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Média na região suleste é de um médico para cada 1,2 mil habitantes

Piên conta com o atendimento de nove clínicos gerais/Foto:O RegionalDurante muito tempo foi divulgado um dado creditado à Organização Mundial de Saúde (OMS), de que um índice aceitável para o serviço médico seria de um profissional a cada mil habitantes. Porém, nem a OMS e nem a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estabelecem ideais a serem seguidos ou cumpridos nesse sentido. Porém, para uma saúde pública de qualidade é necessário um número razoável de médicos para que o atendimento ocorra no tempo e com a qualidade necessária.
Considerando dados dos municípios que prestaram informações, comparado com a estimativa populacional do IBGE de 2013, na região o número de médicos a cada mil habitantes fica em torno de 0,8, o que significa um grupo de 1,2 mil moradores para cada profissional. A média nacional é estimada em 1,8 médico para cada mil habitantes. No suleste paranaense, as únicas cidades que superam a taxa de 1 profissional por mil moradores são Agudos do Sul e Rio Negro.
Em Quitandinha, existem, segundo a secretária de Saúde, Jaqueline Ribas da Cruz, dez médicos atendendo a população, dos quais duas médicas são do programa Mais Médicos do governo federal. Entre eles, existem dois pediatras e uma ginecologista.
Tijucas do Sul também aderiu ao Mais Médicos e recebeu uma médica cubana. Há dez médicos no município, sendo um otorrinolaringologista, um obstetra, um pediatra, um psiquiatra e mais seis clínicos gerais. O hospital municipal trabalha com o pronto-atendimento e tem cinco médicos plantonistas. Apesar de ainda aguardar aprovação legal, já está em funcionamento o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), uma equipe formada por multiprofissionais que trabalham em apoio às outras equipes de saúde, como a de Estratégias de Saúde da Família (ESF), que cobre cem por cento de Tijucas.
Já Agudos do Sul não aderiu ao Mais Médicos. “Estamos tentando com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde”, diz a secretária de Saúde, Viviane Andrade Martins. A cidade possui dez médicos, dois para o ESF, um ginecologista, cinco plantonistas e dois médicos que trabalham por 20 horas semanais.
Mandirituba possui seis médicos do ESF, dois clínicos gerais, dois pediatras, um obstetra, um plantonista e dois psiquiatras. Além disso, a população conta com urologista três vezes por semana e ortopedista, oftalmologista, neuropediatra, neurologista e cirurgião geral semanalmente.
Rio Negro, uma das maiores cidades da região, tem 35 médicos e destaca-se a diversidade de especialidades. Há um médico auditor, um do trabalho, um cardiologista, um cirurgião vascular, um cirurgião geral, um dermatologista, dois neurologistas, um oftalmologista, dois ortopedistas, um otorrinolaringologista, três psiquiatras, um urologista, um obstetra, 12 clínicos gerais e um pediatra, além de cinco médicos no ESF.
Piên possuía cinco médicos até ano passado. Com contratações e com a inclusão em programas de governo, o município passou a ter nove, todos clínicos gerais. Dois deles vieram através do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) e um através do Mais Médicos, o cubano Noel Bazán Peña. As secretarias de Saúde de Campo do Tenente, Contenda e Lapa não prestaram as informações.

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