Reeleito em Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes conversou com a reportagem de O Regional e sinalizou o crescimento do município nos últimos anos e o foco na busca por empregos e obras que garantam a mobilidade urbana como prioridade no segundo mandato
O REGIONAL: Como você avalia a disputa eleitoral que lhe deu a vitória no último mês de outubro?
MARCO MARCONDES – Foi uma campanha, a princípio, embora teve um resultado largo de vantagem perante os adversários, acirrada nos bastidores, infelizmente, sofri muitos ataques, muitas mentiras deferidas sem fundamentos, alguns processos movidos, e eu optei por uma campanha repleta de propostas, só falando coisas boas, do futuro que eu planejo para a cidade, e as pessoas optaram por esse projeto do bem, que obteve 79,85% de votos, sendo o maior percentual da região metropolitana e um dos maiores do Paraná, o maior do Paraná, das cidades com mais de 50 mil habitantes. Então, um saldo muito positivo, um modelo de campanha de prefeito que anteriormente não tinha tido aqui em Fazenda Rio Grande, só baseado em propostas, fazendo um discurso do bem, sem ataques e que foi vitorioso.
OR – Enquanto vice-prefeito, você assumiu o comando do executivo com o mandato já em andamento. Quais foram os maiores desafios e o que você acredita que foram os pontos mais positivos da gestão?
MM – O maior desafio foi pegar o bonde andando, desenfreado e ter que entrar dentro do bonde com ele caminhando numa velocidade muito alta, pegar na boleia, colocar ele na direção e conseguir ter todos os atos de responsabilidade com orçamento, de responsabilidade fiscal do município, ter hoje todas as certidões regulares, índice de gasto com o pessoal dentro do limite. Então, nós estabelecemos uma responsabilidade com orçamento público, pautamos prioridades de aplicação desse recurso com a população presente nas regiões através do programa Prefeitura nos Bairros, levando os serviços da prefeitura e também tinha um momento que eu tinha um diálogo aberto com a população e estabelecer as prioridades de cada local e começamos a trabalhar, aplicando recurso, infelizmente em outrora o asfalto era cobrado, e na nossa gestão ele não é cobrado, empresas vindo para a cidade, turismo vindo para a cidade e transformamos a Fazenda Rio Grande no que ela é hoje.
OR – Focando no próximo mandato, quais são as prioridades para governar esse município que foi um dos que mais cresceu nos últimos anos e quais são as perspectivas para esses próximos quatro anos?
MM – Nós temos aqui um problema grave que precisa ser resolvido, da mobilidade urbana. As pessoas gastam muito tempo para atravessar a cidade, hoje as trincheiras e os semáforos que nós já temos estão sobrecarregados porque a cidade cresceu, nós temos também a dificuldade do cidadão fazendente se locomover para Curitiba, estamos criando agora novos acessos para Araucária, para São José dos Pinhais e também um planejamento muito agressivo de obras de mobilidade para Curitiba. Com a criação da canaleta, um projeto que o governador quer executar, eu tenho uma parceria enorme com o Ratinho Junior, nosso governador, das trincheiras na BR-116, do novo acesso do bairro Estados, de criação de binários aqui na cidade e resolver o problema da mobilidade para os pedestres e para os ciclistas. E também, junto com isso, a criação de novos empregos dentro da cidade. Não podemos admitir de forma alguma muitas pessoas indo para outros municípios, como Curitiba, para trabalhar. Por isso, começamos um trabalho de atração de novas empresas e resultou a vinda da Maxflex, da Pipoteca, da ampliação da Sumitomo e da fábrica da Elegê, que já iniciou suas obras. Então a perspectiva é de milhares de empregos gerados durante a nossa gestão.
OR – Falando sobre a relação com o poder legislativo, como você espera que será o relacionamento com os vereadores no próximo mandato?
MM – Eu sou uma pessoa muito tranquila, não tenho praticamente ego e vaidade de aparecer sozinho na foto, então eu sou uma pessoa que tem um diálogo e uma parceria muito grande com os vereadores. Tendo uma retribuição de todo esse tratamento sadio, sem cobranças excessivas, numa parceria ali muito saudável, atendendo o que o executivo pede e do legislativo também, dando celeridade para o município não se engessar, a possibilidade é que tenhamos um relacionamento harmonioso durante os quatro anos com todos os vereadores.
OR – E para finalizar, o que você gostaria de dizer ao povo da Fazenda Rio Grande sobre esse futuro mandato e por mais quatro anos na gestão em 2025-2028?
MM – Você, cidadão fazendense, que nos ajudou nessa caminhada, também para aqueles que não ajudaram, 20% dos eleitores não optaram no projeto do Marcondes, o melhor projeto. 79,85% optaram que era o melhor projeto. Mas agora, nós temos a responsabilidade de governar para todos. Então, nós vamos encarar todos os problemas crônicos na cidade. Nós vamos deixar nossa cidade pujante, com emprego, com turismo, com sensação de pertencimento, com o cidadão tendo orgulho da cidade e também vamos encarar os problemas de mobilidade urbana, de geração de emprego, de mobilidade para pedestres, de diversão nas nossas praças, de instalação de lixeiras para a gente ter uma cidade limpa, também de plantação de mais de 50 mil mudas de árvores nas nossas vias urbanas para que embeleze nossas ruas e para que a gente tenha um meio ambiente sustentável e uma relação harmoniosa das moradias com as pessoas e o meio ambiente. Contem comigo, serão quatro anos brilhantes que a Fazenda Rio Grande tem pela frente.