segunda-feira, 13
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maio
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2024

Judiciário decreta prisão preventiva de envolvidos na morte de Dreveck

Gilberto Dranka e Leonides Maahs foram presos pelo Cope no mês de janeiro. Foto: Arquivo/O RegionalFoi decretada na última quarta-feira a prisão preventiva dos acusados de envolvimento no crime cometido em dezembro do ano passado contra o prefeito eleito Loir Dreveck. Até então, a prisão deles era de caráter temporário, por um período de 30 dias.

O inquérito policial foi concluído dentro deste prazo e a Polícia Civil fez o encaminhamento ao Ministério Público, solicitando a preventiva. O promotor ofereceu a denúncia, que foi acatada pelo juiz da comarca, sendo então decretada a prisão preventiva, que deve durar até que ocorra o julgamento.

O ex-prefeito Gilberto Dranka, o ex-presidente da câmara Leonides Maahs e o empresário Orvandir Pedrini, o Gaúcho, foram presos no dia 31 de janeiro, em uma operação realizada em Piên pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), da Polícia Civil do Paraná. No caso de Maahs, se tratava de uma condução coercitiva, mas ele acabou preso em flagrante por posse ilegal de munição e material para recarga de arma de fogo.
Dranka e Maahs são tidos como mandantes do crime e Gaúcho seria o intermediário entre eles e o executor. O acusado de ser o atirador, Amilton Padilha, havia sido preso por roubo no final de dezembro em Santa Catarina.

Segundo o delegado da comarca de Rio Negro, Sergio Luiz Alves, durante o mês de fevereiro as investigações continuaram e houve depoimentos de várias pessoas. Nas últimas semanas inclusive foi apreendido o veículo Montana, tido como o que transportou a moto utilizada pelo atirador, mas, segundo o delegado, não houve mais prisões.

Os envolvidos estão presos na Penitenciária Central do Estado, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Conforme o delegado, pode haver um pedido por parte da defesa para que os acusados possam responder em liberdade. “Uma eventual liberdade depende agora das decisões do Poder Judiciário”, enfatiza.

Histórico dos fatos

Loir Dreveck sofreu atentado em 14 de dezembro, com dois tiros na cabeça. Foto: Arquivo/O Regional6 de dezembro – Supostamente confundido com Dreveck, Genésio Almeida foi morto a tiros na rodovia entre Piên e São Bento do Sul. Por isso os acusados respondem por duplo homicídio.

14 de dezembro – Loir Dreveck (foto) sofre atentado na mesma rodovia. Com dois tiros na cabeça, é internado em estado grave.

17 de dezembro – Dreveck não resiste e morre após três dias no Hospital São José, em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Seu corpo foi enterrado no dia seguinte no cemitério municipal de Piên.

31 de janeiro – Operação do Cope em Piên resulta em prisões temporárias, entre elas do ex-prefeito Gilberto Dranka e do então presidente da câmara, Leonides Maahs, tidos como mandantes.

1º de março – Justiça da comarca de Rio Negro decreta a prisão preventiva dos acusados de envolvimento no crime.

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