Após o período de mais de 4 anos e cumprida uma série de etapas burocráticas, foram iniciadas no final do último mês de agosto em Piên, as obras de construção das casas do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), denominado Minha Casa Piên. Através deste projeto, estão sendo construídas, nesta primeira etapa, dez residências em quatro comunidades do interior.
As residências têm projeto padrão de alvenaria 56m². Para cada imóvel é destinado R$ 34.200,00, sendo que o beneficiário deverá pagar 4% deste valor, R$ 1.368,00, montante este que será dividido em quatro parcelas anuais. O restante do valor é subsidiado pelo governo federal. Todos os trâmites burocráticos, desde a realização dos cadastros ao acompanhamento junto à Caixa Econômica Federal, foram realizados e acompanhados pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Piên.
Um dos agricultores beneficiados com este programa é Valdivino Francz, da localidade de Poço Frio dos Souza. “É a realização de um sonho. Tinha a esperança e, felizmente, fui um dos contemplados”, comenta Valdivino, que reside com a esposa Rosalina Maria Senn Francz e dois filhos em uma casa antiga de madeira. “Minha residência foi construída há mais de vinte anos e, devido ao desgaste do tempo, necessitávamos de uma nova moradia. Certamente, se não fosse este projeto dificilmente conseguiria realizar em um curto espaço de tempo”, salienta Valdivino. As obras da nova casa já têm todas as paredes levantadas e os trabalhos seguem agora para a edificação do telhado.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Agnaldo Martins, a previsão é de que todas as dez casas sejam concluídas e entregues até o final do ano. “O valor é liberado em etapas, conforme o andamento das obras”, conta Agnaldo, explicando outros pontos do programa. “Cada beneficiário escolhe a mão de obra que será contratada, bem como a empresa que fornecerá os materiais de construção, tendo todo o acompanhamento de engenharia. Através destas novas residências, temos gerado emprego e renda para o município”, destaca.
O processo de escolha dos beneficiários é feito exclusivamente pelo governo federal, cabendo ao sindicato realizar a organização da documentação das pessoas que se enquadram no programa e comunicar a gestão pública do projeto e beneficiários. Este trabalho teve ainda o apoio da Emater, a qual fez o cadastro dos DAP’s. “Temos várias outras famílias à espera das novas casas, não sendo elas obrigatoriamente associadas ao sindicato. Paralelo a isso, está alinhada a construção de mais 58 casas, o que depende da liberação de recursos, sendo que este trabalho é realizado de forma gradual”, concluiu Agnaldo.
Todo o projeto dependeu do trabalho da equipe do Sindicato, composta por diversos profissionais que se esforçaram bastante para trazer esse benefício ao município.
