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2024

Índice mostra dificuldade dos municípios da região em gestão fiscal

Prefeitura da Lapa obteve o segundo melhor índice em um comparativo na região. Foto: Arquivo/O RegionalFoi divulgado na última semana o novo índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), que revela que, no suleste paranaense, as prefeituras apresentam dificuldades. O estudo é do Sistema Firjan, avaliando cinco indicadores, e tem abrangência nacional.
O IFGF 2016 – ano de referência 2015 – aponta que menos da metade dos municípios da região está acima da média nacional, que foi 0,4432, e somente dois melhoraram em relação ao ano anterior: Rio Negro e Campo do Tenente. Segundo os índices, sete municípios da região ficaram com conceito C, de gestão em dificuldade (entre 0,4 e 0,6) e três com D, de gestão crítica (inferior a 0,4).
Rio Negro tem os melhores números da região, com IFGF de 0,5915, tendo sua mais alta avaliação no indicador custo da dívida. Segundo o secretário municipal da Fazenda, Wilson Scheuer, além do custo da dívida, que é muito pequena no município, contribuiu com o resultado os muitos investimentos em obras públicas. “Além disso, estamos sempre cumprindo com os parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica.
Por outro lado, o menor índice do suleste foi de Tijucas do Sul, com 0,3541, que teve sua pior avaliação no quesito de liquidez. Analisando-se todos os números da região, as principais dificuldades dos municípios estão no indicador de receita própria, enquanto que os melhores números são do quesito custo da dívida.
O IFGF leva em conta os indicadores receita própria: mede o total de receitas geradas pelo município, em relação ao total da receita corrente líquida (RCL); gastos com pessoal: representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, em relação ao total da RCL; investimentos: acompanha o total de investimentos em relação a RCL; liquidez: verifica se as prefeituras estão deixando em caixa recursos suficientes para honrar os restos a pagar acumulados no ano; e custo da dívida: corresponde às despesas de juros e amortizações, em relação ao total das receitas líquidas reais.

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