Com o crescimento de obras em todo o país, impulsionado por concessionárias, PAC e Minha Casa Minha Vida, estima-se que 2025 registre um crescimento de 3% a 3,5, manter os equipamentos pesados, usados nessas empreitadas em dia e disponíveis para as obras tem se tornado um desafio para as empresas.
Renan Camargo, gestor da Unidade Locadora do Grupo De Amorim, explica que a locação de equipamentos está suprindo essa fatia do mercado:
“Ainda que estejamos vivenciando um número muito alto de obras, fatores políticos, cenário econômico de incertezas do país e as altas taxas de juros acabam afastando empresários de compras que comprometam o fluxo da empresa. Então, a locação de equipamentos, baseada em contratos com duração variável, mostra-se vantajosa para o segmento”, afirma.
Dados do relatório da Mordor Intelligence sobre locação de máquinas para a construção civil no mundo indicam que mais de US$ 135 bilhões foram investidos no ano passado e que, até 2029, o segmento deverá movimentar US$ 170 bilhões.
No começo do ano, por exemplo, o governo federal anunciou investimento de R$ 161 bilhões em infraestrutura de transportes: 8.449 quilômetros de rodovias, 15 leilões. Além disso, há outros R$ 280 bilhões destinados à infraestrutura de transportes em 302 empreendimentos, dos quais R$ 185,8 bilhões serão aplicados em rodovias.
Somente o estado do Paraná irá receber investimentos federais de R$ 6,4 bilhões para a modernização de 605 km de rodovias como parte do novo PAC. Além disso, o governo do estado também projeta investimentos em construção pesada, como a nova ponte de Guaratuba e a modernização do pátio do Porto de Paranaguá.