domingo, 12
 de 
maio
 de 
2024

Ficamos com o “menos pior”?

A votação que aconteceu nesta semana na câmara dos deputados tinha como objetivo autorizar ou não que o Supremo Tribunal Federal procedesse com a investigação sobre o crime de corrupção do presidente Michel Temer.

Para muitos, sobram provas de que Temer usou o cargo para obter vantagens pessoais e políticas, principalmente levando em conta a delação feita pelos empresários da JBS e que seriam suficientes para afastá-lo do cargo. Porém, cumprindo a lei, nestes casos é necessário a aprovação do congresso para que o Supremo faça a investigação. No resultado da votação, o procedimento foi barrado. Ou seja, por enquanto e pela decisão da maioria dos deputados, Michel Temer permanece no cargo.

Boa parcela da população foi dormir, na quarta-feira, bastante indignada pela recusa do processo contra o presidente, já que torcem pelo seu desligamento da presidência da República. Já outros pensam que nesta altura do campeonato, a cerca de um ano para a eleição, o menos pior é manter Temer até o fim do mandato.
Infelizmente, a situação do Brasil é tão complicada quando se trata de representatividade política e políticos que o “menos pior”já está servindo, está sendo aceitável. Os que defendem a permanência do atual presidente, acreditam que ele pode dar continuidade às reformas e com isso sinalizar a recuperação econômica e a retomada do emprego.

Por outro lado, a manutenção de Temer vai contra ao desejo de combate à corrupção, desvios e negligência na administração pública.

É essa realidade que precisa ser mudada. Ficar com o menos pior é de certa forma roubar nossa esperança e sentimento de indignação. Um país do tamanho do Brasil, com tanta gente boa e trabalhadora, precisa sempre é do melhor. Triste é ver que na política isso já não acontece mais.

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