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2024

Famílias mantêm tradição das bolachas de Natal

Empreendedora de Rio Negro, Tati Grosskopf produz bolachas de Natal há mais de cinco anos. Foto: Divulgação
Chegada de uma das épocas mais esperadas do ano estimula confecção de produtos natalinos

A produção de bolachas decoradas para o Natal é uma tradição que perdura de geração em geração. O processo desde a produção até o processo da decoração, une a família na preparação para as comemorações do fim do ano.

A empreendedora de Rio Negro, Tati Grosskopf, começou a produzir bolacha há mais de cinco anos, embora produza o ano inteiro, considera que essa é a melhor data comemorativa. “Eu produzo bolachas o ano inteiro, mas com a chegada das comemorações natalinas, minhas vendas aumentam”, conta.

Segundo ela, a produção de bolachas sempre foi sua principal fonte de renda. “Quando comecei a fazer bolacha, produzia na minha própria casa. Fazia durante a semana e na sexta-feira realizava as entregas”, afirma. A empreendedora entregava os biscoitos porta a porta aos clientes e este tipo de modalidade acabou sendo mais importante ainda na pandemia. Tati conta que com a produção dos quitutes, houve o sonho de investir em algo maior. “Com mais experiência na área de padaria e confeitaria pretendo voltar a atender novamente meus clientes de Lageado e Piên, na porta de casa com um novo empreendimento em Lageado no ano de 2022”, descreve.

Bolachas natalinas são um complemento da renda de Maria. Rebecca, sua neta, é sua maior inspiração. Foto: Divulgação

A empreendedora Maria Aldina Kwiatkowiski, de Fazenda Rio Grande, produz bolachas natalinas desde pequena, mas há dois anos, resolveu começar a ganhar dinheiro com as encomendas. “Me criei fazendo essas bolachinhas, desde criança. Mas comecei a produzir e ganhar dinheiro com vendas há dois anos”, conta Maria.

Os motivos que a levaram a fazer os doces para vender, foi uma estratégia para driblar a crise. “Ano passado pensei em vender, comecei com uma venda fraca. Mas esse ano, como já tenho alguns clientes e com a indicação deles, tenho conseguido aumentar minhas vendas e alcançar novos consumidores”, narra.

A neta de Maria, Rebecca Kwiatkowski Leal, hoje com sete anos, aos três, foi uma das principais motivadoras da empreendedora que dá ao seu produto o nome de Bolachinha da Vovó. “Aos três anos da Rebecca, fiz bolachinhas decoradas e falei para ela que ela iria ajudar a vovó. Ela toda empolgada [Rebecca], todo ano, quando está se aproximando o Natal, ela já fala: vovó, e as bolachinhas?”, descreve Maria, reforçando, que a produção nasceu com a necessidade de se reinventar, gerar renda em meio à crise econômica que enfrenta o país.

A pienense Frida Schade, aos 93 anos, mantém a tradição da produção de bolachas natalinas e distribuição entre a família. Foto: Divulgação

A pienense Frida Schade, de 93 anos, todo ano produz bolachas natalinas para a família. “Todo ano ela produz bolachas para a família, para os filhos e para os netos. É a felicidade dela”, descreve a neta Leila Shade.

Aos 87 anos, Frida, teve um câncer do tipo maligno, e mesmo passando por quimioterapia, venceu a doença. Segundo a neta, dona Frida tem uma história de vida de muito sofrimento e mesmo assim não perdeu o ânimo pela vida. “Se tem uma pessoa que eu vou me espelhar é nela, porque é um grande exemplo para nós”, afirma a neta orgulhosa.

 



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