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2024

Emprego na construção civil do Paraná supera média nacional

Construção civil. Foto: Arnaldo Alves/AENO Paraná deve fechar 2019 com alta de 8% no número de empregados na construção civil. O percentual fica acima da média brasileira, que foi de 5%. No Estado, 134 mil empregos foram gerados no setor de acordo com dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR) divulgados nesta terça-feira (17) pelo jornal o Gazeta do Povo.

Em Curitiba o desempenho é melhor que o índice do Estado. De acordo com o Sinduscon, 43 mil trabalhadores ingressaram no setor neste ano na capital, 10% a mais que em 2018. “Este crescimento demonstra mais uma vez o bom momento pelo qual passa o Paraná, que apresenta bons índices em diversos setores da economia”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

“Os índices da construção civil são um importante indicativo da melhora da atividade econômica do Estado, que lidera a produção industrial do Brasil e foi um dos estados que mais gerou empregos neste ano”, ressaltou.

A expectativa do setor é que o PIB da construção civil retome valores positivos neste ano. A previsão de crescimento é de 0,6%, depois de cinco anos de resultados negativos. Em 2014, a queda foi 2,1%, seguida de uma redução de 9% em 2015, de 10% em 2016, 7,5% em 2017 e recuo de 2,5% em 2018. A projeção é ainda melhor para o ano que vem, com um crescimento previsto de 2,2%.

O Sinduscon também mostra melhora em outros índices do setor. Houve aumento de 20% nas áreas liberadas para a construção civil (com alvará) na capital, chegando a 2,1 milhões de metros quadrados. Além disso, depois de quatro anos de quedas, o número de unidades concluídas e entregues aos compradores deve ser 15% maior neste ano em Curitiba, onde também está previsto aumento no valor do metro quadrado dos imóveis.

As projeções dos empresários de construção civil do Paraná são positivas para o ano que vem. O levantamento do Sinduscon, que ouviu 200 empresas do setor, mostra que 56% delas acreditam que devem manter o quadro de funcionários e 40% planejam novas contratações em 2020. Apenas 4% afirmaram que devem demitir trabalhadores.

Fonte: AEN

 

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