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2024

Empreendedoras buscam formas de fortalecer as vendas de Páscoa

foto-artensanato andreaMesmo com muitas incertezas por conta da pandemia de coronavírus na economia, empreendedores buscam novas alternativas para o crescimento das vendas de produtos na Páscoa deste ano.

Além da venda de ovos, há quem ganhe e presenteie amigos e familiares com artesanatos, como materiais feitos em biscuit, madeira e vidro. De acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano de 2017, o artesanato é uma atividade econômica que está presente em 78,6% municípios do Brasil e mais de 8,5 milhões de brasileiros vivem dessa atividade, que movimenta mais de R$ 50 bilhões por ano.

A empreendedora de Piên Zaquiely Godoi conta que o artesanato é uma fonte de renda pra ela e que quando começou os trabalhos, iniciou com quadrinhos bordados. “Comecei fazendo quadrinhos bordados com ponto cruz aos doze anos. Aos poucos fui apreendendo outros tipos de trabalho”, conta.

Zaquiely comenta que sempre busca estar se aperfeiçoando, além de aprender novas técnicas. Hoje ela faz bordados em toalhinhas, roupas personalizadas para festas infantis, lembrancinhas em feltro e bolsas maternidade. Nesse ano, na Páscoa, a empreendedora está fazendo caixas para bombons, porta bis e coelhos, que também servem como brinquedo para crianças.

O dom dos trabalhos manuais da pienense veio através da mãe. “Ela fazia crochê. Então aprendi a gostar de tudo quanto é tipo de artesanato”, conta.
A artesã de Fazenda Rio Grande Andrea Cristiane Mazepa começou a criação de seus produtos no ano de 2018, quando teve depressão. Uma amiga sua a inscreveu em um curso de flores e arranjos feitos com E.V.A. “No começo não queria ir, fiquei relutante, mas acabei aceitando, porque ela já havia me inscrito no curso e não queria decepcioná-la”, comenta.

Andrea começou com um curso de flores, mas quando fez um de MDF, se apaixonou. “Nunca imaginei que encontraria a minha paixão. Sou apaixonada pelo artesanato em MDF”, conta.

A empresária faz a customização das peças em sua casa e recebe as encomendas de Páscoa pelas redes sociais. O sonho de Andrea é abrir uma loja, pois, segundo ela, Fazenda Rio Grande não tem estabelecimentos no ramo que atua. “Sonho em ter a minha própria loja aqui na cidade, pois através das minhas postagens, observo que aqui não temos uma loja com esses itens em específico”, afirma.
A coordenadora de turismo do Sebrae/PR Patrícia Albanez afirma que o comércio será muito em função do mercado local e regional, tendo em vista a vivência e comemoração nas suas próprias casas. E há uma previsão de crescimento pelos meios digitais. Patrícia argumenta que será necessário criar estratégias para vendas por meio de redes sociais, por exemplo.

“Criar planos para acessar o mercado digital, para vendas online, por meio de redes sociais e outras plataformas, se tornou ponto crítico e fundamental alcançar as vendas. Outro ponto muito importante, é que, com as pessoas passando mais tempo em suas casas e numa situação de menos circulação, as necessidades por produtos mudaram”, defende a coordenadora. Segundo ela, o artesão precisa estar atento a essas mudanças do consumidor para criar novos produtos que atendam suas novas necessidades.

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