quarta-feira, 24
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abril
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2024

Em seu interrogatório, Dranka falou da exposição de sua prisão na mídia

Gilberto Dranka apresentou sua versão do fato na sexta-feira (24)
Ex-prefeito negou que estaria monitorando a saída de Loir Dreveck no dia do atentado contra o prefeito eleito. Gilberto Dranka foi o último réu a ser ouvido

 

No Júri dos crimes cometidos em 2016 contra o então prefeito eleito de Pien, Loir Dreveck, e contra o técnico de segurança do trabalho Genésio de Almeida, que ocorre desde terça feira (21) no Fórum de Rio Negro, fechou a fase de interrogatórios, nesta sexta-feira (24), o ex-prefeito Gilberto Dranka, que no processo é acusado de ser um dos mandantes do crime. 

A defesa abriu o interrogatório com dados do inquérito policial que apontava ligações telefônicas entre Dranka e Gaúcho, nas quais o réu estaria monitorando sobre a saída do carro com Loir Dreveck no dia do atentado, atitude que foi negada por ele e complementada sobre sua conduta na data dos fatos, após o recebimento da informação dos disparos contra o prefeito eleito, alegando que prontamente pediu para que se iniciassem as investigações. 

Referente ao crime contra Genésio, a defesa comentou sobre o depoimento dado por Gaúcho de que estaria, na véspera do ocorrido, com Dranka no posto de combustíveis de sua propriedade, no final da tarde, onde estaria conversando, o que foi negado pelo réu e sustentado pela defesa com a exposição de antenas telefônicas que teriam registrado a movimentação de Dranka para a cidade de São José dos Pinhais, onde no aeroporto pegaria um voo com destino a Brasília.

Diante da exibição do vídeo em que aparece sendo encontrado no forro de sua casa durante sua prisão, Gilberto Dranka falou da exposição enxagerada de sua imagem. “Fiquei por cerca de uma hora algemado dentro de casa e quando saí a TV estava gravando minha saída”, afirmou. 

Ainda durante a condução das atividades, a defesa fez um apanhado de informações contidas ao longo do processo, como possíveis motivações da execução de Dreveck, a acusação e prisão cometidas contra Dranka, além de uma explanação acerca da vida pessoal e política do réu, considerando sua atuação frente à administração da prefeitura de Piên. 

O interrogatório avançou pela madrugada de sábado, terminando por volta das 2h30, com o réu concluindo seus esclarecimentos e respondendo aos questionamentos finais da defesa e do conselho de sentença. 

Quinto dia – Concluída a etapa de interrogatório dos réus, as atividades devem se concentrar neste sábado (25), quinto dia de julgamento, na realização dos debates entre as defesas, Ministério Público e assistentes de acusação. Ainda não há uma previsão para conclusão dos trabalhos e o veredito do júri.



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