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maio
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2024

Doação de órgãos e tecidos é evidenciada no Setembro Vermelho

Doação de órgãos é evidenciada na legislação paranaense durante o Setembro Vermelho. Foto: Albari Rosa/AEN
Doação de órgãos é evidenciada na legislação paranaense. Foto: Albari Rosa/AEN
Prédio da Assembleia Legislativa será iluminado de vermelho para reforçar a iniciativa. Durante o mês de setembro são realizadas campanhas de incentivo em todo o Estado

Durante o mês de setembro, como forma de destacar a importância da doação de órgãos e tecidos, a Assembleia Legislativa do Paraná será iluminada de vermelho. Por meio da lei 18.803/2016, é instituído no Paraná o Setembro Vermelho, campanha dedicada a ações de esclarecimento e incentivo à doação de órgãos e tecidos.

Segundo um levantamento do Sistema Estadual de Transplantes (SET), atualmente, 3,3 mil pessoas esperam por um transplante no Paraná. Nesta realidade, durante todo o período, o poder público, em parceria com a iniciativa privada e entidades civis, poderá realizar campanhas de esclarecimento e incentivo à doação de órgãos e tecidos, visando implementar ações educativas para a população, desenvolvendo a consciência sobre a necessidade da ação. A legislação é de autoria do ex-deputado Nereu Moura.

De autoria do ex-deputado Dr. Batista, a lei estadual 18.583/2015, estabeleceu a Semana de Conscientização da Doação de Órgãos e Tecidos, a ser realizada anualmente na semana do dia 27 de setembro, data em que se comemora o Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos.

Estado – A conscientização das pessoas sobre o gesto também é evidenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA). Por meio do Sistema Estadual de Transplantes, é disponibilizado o Manual para a Notificação, Diagnóstico de Morte Encefálica e Manutenção do Potencial Doador de Órgãos e Tecidos, que busca auxiliar a equipe de saúde na correta execução de todo protocolo para diagnóstico de morte encefálica, baseado nas legislações vigentes sobre o tema.

Há ainda a Central Estadual de Transplantes, responsável pela área administrativa e plantão da instituição, localizada em Curitiba, além de quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPO), na Capital, Londrina, Maringá e Cascavel.

Números da Sesa apontam o Paraná como destaque nacional quando o assunto é doação de órgãos e tecidos. O Estado manteve a liderança nacional em doações efetivas de órgãos no primeiro boletim do ano da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), divulgado em maio deste ano, com 124 procedimentos no primeiro trimestre de 2023.

A marca obtida foi de 42,8 doações por milhão de população (pmp), seguido por Santa Catarina (42,5) Ceará (25,5) e Distrito Federal (24,6), enquanto a taxa de doações no Brasil ficou em 17,5 pmp. O Estado teve ainda a menor taxa de recusa familiar para efetivação da doação de órgãos do Brasil, com 30%, sendo a média nacional de 45%.

De acordo com dados do Sistema Estadual de Transplantes, somente neste ano já foram realizados 383 transplantes no Paraná: coração (14), fígado (144), rim (224) e pâncreas/rim (1).

O Paraná manteve a vice-liderança na realização de transplantes de fígado, com a média de 23,8 pmp. Considerando o transplante de rim, o Paraná aparece na quinta posição, com 36,9 procedimentos realizados pmp, enquanto os transplantes de córnea e medula óssea, foram 88,6 pmp. Entre todos os estados, o Paraná foi um dos 11 a realizar o transplante de coração, com nove procedimentos.

Doações – Quem quer ser um doador de órgãos precisa avisar a família, que tem autoridade para respeitar o desejo do doador. A vontade do doador, expressamente registrada, também pode ser aceita, caso haja decisão judicial nesse sentido. Outras informações sobre o assunto estão no site do Sistema Estadual de Transplantes.



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