domingo, 12
 de 
maio
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2024

Diminuição de receitas agrava crise em Tijucas

Cesar relata que a dificuldade financeira tem atrapalhado a administração. Foto: Arquivo/O RegionalAinda buscando um fluxo de caixa para pagar as dívidas, a prefeitura de Tijucas do Sul vem convivendo com um outro grave problema: a instabilidade de receitas. Um comparativo realizado pelo poder público municipal, englobando os meses de dezembro, janeiro e fevereiro dos últimos exercícios, aponta que a arrecadação caiu de R$ 15.363.896,36 para R$ 12.492.629,27, totalizando um déficit de R$ 2.871.267,09.

A maior queda se deu nos meses de dezembro, quando em 2016 a prefeitura recebeu R$ 7.523.614,32, caindo para R$ 4.950.387,50 em 2017, mês este em que a prefeitura teve queda nos recursos de repatriação. Já nos dois primeiros meses do ano, um comparativo entre 2017 e 2018 aponta uma redução de R$ 298.040,27. “É muito preocupante esta diminuição, já que esperávamos que ao menos se mantivesse o valor do exercício anterior. A situação é ainda mais agravante, já que terminados todos os lançamentos de março estimamos que teremos R$ 1.100.000,00 a menos somente neste ano”, prevê o prefeito Cesar Matucheski.

Além da diminuição de receitas, a prefeitura também convive com o aumento das despesas. Em gasto com pessoal, foi reajustado em 6% os salários de todos os professores, atendendo ao piso da categoria, além de acréscimos de 2% para os demais servidores. “Todo material de expediente e também o combustível tiveram aumentos constantes durante o ano. Somado a isso, ainda temos um sério problema com as dívidas herdadas”, salientou Matucheski.

Em decorrência destes fatores, a prefeitura tem feito estudos para reduzir custos e promover economia. “Este é um trabalho contínuo e que requer muito empenho de todos os servidores. Temos analisado contratos e, por exemplo, na nova licitação para a coleta de lixo vamos economizar cerca de R$ 12 mil por mês”, relata Matucheski, pedindo a compreensão da população. “Todo este panorama faz com que muitos serviços não possam ser realizados, como é o caso da iluminação pública. Acreditamos que este quadro se estenderá até o final do ano, paralelo a isso temos buscado o aumento da arrecadação e a implantação de mecanismos, como a regularização fundiária, que ajudaria na elevação dos contribuintes do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU)”, concluiu.

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