quinta-feira, 9
 de 
maio
 de 
2024

Curitiba e Região Metropolitana terão áreas de risco mapeadas

Assinatura do contrato para a realização do mapeamento aconteceu nesta semana. .Foto: Divulgação/SEMAAnualmente, são registradas na região várias ocorrências de desastres naturais. Em muitos casos, as equipes que atuam no atendimento desses fatos não estão preparadas, seja no efetivo de profissionais ou mesmo na parte de estrutura.
Ciente desta dificuldade, o governo do estado vem trabalhando para avançar nesta questão. Na última quarta-feira, foi assinado um contrato com a empresa Andes Geologia e Meio Ambiente para a realização de um mapeamento das áreas de risco em Curitiba e Região Metropolitana.

Este mapeamento irá diagnosticar áreas de risco de desastres naturais como enchentes, deslizamentos, erosão e afundamentos de terrenos. “O foco é subsidiar a Defesa Civil nas ações de prevenção e de atendimento à população, mas certamente o trabalho terá desdobramentos importantes como auxiliar nos licenciamentos ambientais e outras ações do estado e dos municípios”, relatou o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Antonio Carlos BonettiSituações de riscos como deslizamentos serão diagnosticadas no estudo. Foto: AEN

O trabalho deverá ficar pronto em um ano. Nesse período, os técnicos vão avaliar quase quatro mil pontos em uma área de 1.500 quilômetros quadrados, tamanho equivalente a cinco vezes o território de Curitiba, em 19 municípios entre capital e entorno. “Somado ao que a Mineropar já tem mapeada, o trabalho deverá abranger quase o dobro dessa área, resultando em quase quatro mil quilômetros quadrados de mapeamento”, comentou Luciano de Lara, geólogo da empresa Andes.
A base do trabalho são as informações geológicas como tipo de solo e rocha, mas serão levantados ainda a hidrografia (rios) e a ocupação das áreas. “No aspecto dos riscos de desastres naturais temos três regiões importantes no Paraná que merecem atenção especial, o litoral, o sudoeste e a capital e sua região metropolitana em função da concentração de pessoas, quase 30% da população do estado vive aqui”, destacou o presidente da Mineropar, José Antonio Zem
 
 

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