Os municípios da região têm conseguido avançar quando o assunto é o acompanhamento das gestações. Desde o início da década passada verificou-se um avanço na regularidade dos exames pré-natais.
O Ministério da Saúde recomenda, no mínimo, seis consultas durante a gravidez. Quanto maior o número de pré-natais, maior a garantia de uma gestação e parto seguros, prevenindo, assim, a saúde da mãe e do bebê.
Segundo informações do monitoramento de indicadores do Observatório dos Objetivos do Milênio do Sesi, com base em dados do Ministério da Saúde, de 2001 até 2012, ano do último levantamento, quase todas as cidades aumentaram a proporção de gestantes que realizaram sete ou mais consultas.
O melhor percentual de futuras mães que tiveram regularidade nos exames na região é o de Rio Negro, com 86,9%. Fazenda Rio Grande, apesar do avanço na década, tem o menor índice, 77,2%.
Por outro lado, em algumas cidades cresceu o percentual de gestantes que não tiveram nenhuma consulta. O pior índice neste caso está na Lapa, onde em 2012 a proporção de futuras mães sem acompanhamento pré-natal foi de 12,8%, e o melhor é o de Quitandinha, onde naquele ano não houve registro de gestante sem acompanhamento.
Segundo o médico Luiz Roberto Peres Armelin, de Piên, o pré-natal é de suma importância para o acompanhamento e desenvolvimento fetal. As consultas, além de acompanharem a gestação, contam também com imunização para prevenção de doenças. “Realizamos pré-natal muldisciplinar, com acompanhamento de médicos, enfermeiro padrão, dentista, nutricionista e psicólogo, se necessário”, completa.