segunda-feira, 13
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maio
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2024

Conta de energia elétrica irá subir 15% a partir deste mês no Paraná

Leticia lamenta novo reajuste na tarifa de energia elétrica, que deverá impactar nos produtos aos consumidores. Foto: Arquivo/O RegionalA conta de energia elétrica terá um peso ainda mais significativo no bolso do consumidor. Na última terça-feira, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou o reajuste anual da tarifa para os paranaenses. Para os consumidores residenciais, o aumento será de 15,06%, enquanto que para o setor industrial a alta será de 17,55%.

A nova tabela de valores passa a vigorar a partir deste domingo. Deste reajuste definido pela Aneel, apenas 0,31% corresponde ao custo operacional da Copel, companhia responsável pelo fornecimento de energia no Paraná. Grande parte do aumento é consequência dos preços dos contratos de compra de energia, ajustados pela inflação e agravados pela falta de chuvas nos últimos anos. Além disso, o aumento do encargo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo gerido pelo governo federal, também pesou neste aumento.

Apesar de esperado, o anúncio do reajuste da tarifa causou um grande impacto negativo e preocupante devido ao percentual de aumento, ainda mais levando em consideração os índices praticados em 2017, quando os acréscimos variaram de 5,62% a 6,09%.

O aumento de gastos com energia deverá atingir em cheio vários segmentos, entre eles, destaca-se o comércio. De acordo com a empresária Leticia Celimonis de Lima, que tem uma panificadora há dez anos em Agudos do Sul, este reajuste terá que ser repassado ao consumidor final. “Quando iniciei este empreendimento, pagava mensalmente em média R$ 800,00 de energia elétrica. Atualmente, o custo é de R$ 3 à 4 mil. Com os fornecedores de produtos, buscamos negociar os valores para que os clientes não sejam atingidos, mas no caso específico da energia, não há o que fazer”, relata Leticia, enfatizando que bolos e pães terão os maiores aumentos de preços devido ao grande consumo de luz. “É preocupante o cenário em que vivemos, o comércio como um todo passa por um momento bastante delicado. Temos uma carga tributária altíssima e mensalmente os custos têm aumentos significativos”, finalizou Leticia.

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