sábado, 23
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novembro
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2024

Com novos casos, Paraná mantém alerta contra dengue

Mosquito da dengue. Foto: Agência Senado/Prefeitura de São PauloO boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, com os números oficiais da dengue, registra hoje mais três casos de mortes confirmadas pela doença nos municípios de Londrina, Maringá e Cascavel.

Agora são 8 óbitos por dengue no Paraná. Os registros anteriores foram confirmados em Londrina, 4 casos, e em Cascavel, 1 caso.

“A Secretaria da Saúde mantém em sua rotina a orientação sobre medidas preventivas além de trabalhos técnicos junto aos municípios”, afirmou o secretário Beto Preto. “Mas, um trabalho fundamental neste momento é o de cada cidadão, mantendo a própria casa livre dos focos e criadouros; esta é nossa missão diante da gravidade da dengue; o alerta é para toda comunidade, em todas as cidades e em todos os bairros”, acrescentou o secretário.

O Setor de Doenças Transmitidas por Vetores, da Secretaria, promoveu cursos e palestras sobre manejo clínico da dengue em 11 Regionais de Saúde, abrangendo os municípios com maior registro de casos, e atingiu 1.870 médicos e enfermeiros das redes de assistência municipal e privada.
Na semana que vem a Secretaria fará a capacitação nas Regionais de Saúde de Irati, Paranavaí, Telêmaco Borba e Jacarezinho.

Números da dengue – São 4.970 casos confirmados no Paraná, com 779 casos a mais que na semana passada. Deste total, 4.782 são autóctones, ou seja, foram contraídos na cidade onde a pessoa reside, e 188 são casos considerados importados, o que significa que a pessoa pegou dengue fora da cidade onde mora.

O boletim semanal mostra também aumento do número de municípios com casos confirmados: eram 170 e agora são 181. Notificações e casos em investigação foram registrados em 319 cidades.

Incidências – Os municípios com maior número de casos confirmados são Londrina, com 762, Foz do Iguaçu, com 431, e Japurá, com 338. Classificados em situação de risco de epidemia são 78 municípios paranaenses. “Lembramos mais uma vez à população que a eliminação de focos do mosquito é a principal forma de combate à dengue; se não tem foco do Aedes aegypti não tem doença grave e por isso a importância do envolvimento de toda comunidade na prevenção”, ressaltou o médico Enéas Cordeiro de Souza Filho, do setor de doenças transmitidas por Vetores da Secretaria da Saúde.

Fonte: AEN

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