A Secretaria de Assistência Social de Pinhais promoveu na última semana, a certificação de jovens que participaram do projeto “Português como Língua de Acolhimento”, cujo objetivo foi contribuir com os ensinamentos da língua portuguesa aos estrangeiros, com sua inserção à cultura brasileira e à comunidade local. A realização desta ação foi possível por meio de uma parceria entre a prefeitura de Pinhais e o Instituto Federal do Paraná.
Promovida gratuitamente para os participantes, as aulas aconteceram, neste primeiro módulo, de maneira totalmente virtual. A ação foi destinada a adolescentes e jovens estrangeiros moradores de Pinhais com faixa etária entre 12 e 29 anos.
Para o diretor do IFPR, Celso Luiz Buiar, a realização do projeto “Português como Língua de Acolhimento” foi importante, pois muitos migrantes que vêm para nosso país não se sentem acolhidos devido à dificuldade da língua, essa situação motivou a instituição, que tem a função social com a comunidade local, à realizar o projeto em parceria com a prefeitura de Pinhais.
Para Riceli Tomaz Souza Padilha, que no ato representou a secretária de Assistência Social, Rosangela Batista da Silva Duarte, o projeto é um passo valioso, pois possibilita aos estrangeiros o acesso para progredir e se comunicar melhor dentro do país e ainda contribui para a inclusão social dos estrangeiros que pretendem se instalar no Brasil, gerando assim oportunidades.
Entre os participantes, fazer parte do projeto foi positivo, e também, uma boa oportunidade. “Agradeço ao Instituto Federal do Paraná e ao Centro da Juventude por me propiciar o certificado de português para estrangeiros”, disse Diose Melidor, jovem haitiana moradora do bairro Parque das Nascentes.
Já para o jovem venezuelano, Yefferson Isaac Cabrera Marquez, morador do bairro Jardim Amélia, o projeto o ensinou bastante. “Gostei muito do curso, existiam muitas palavras em português que eu ainda não conhecia”, falou.
Além de aprovarem a iniciativa, os participantes também parabenizaram os professores. Na opinião de Claudine Mompremier, haitiana residente no Alto Tarumã, um ponto fundamental foi a qualidade dos professores. “Preciso falar muito bem o português, a professora Emília Moreira é paciente e merece muitos aplausos”, afirmou.