sábado, 4
 de 
maio
 de 
2024

CCJ da Assembleia aprova projeto para melhorar tratamento de crianças com doenças no coração

CCJ da Assembleia aprovou texto sobre tratamento de crianças com doenças no coração. Foto: Albari Rosa/AEN
CCJ aprovou texto sobre tratamento de crianças com doenças no coração. Foto: Albari Rosa/AEN
Texto estabelece Diretrizes Estaduais para Atenção Integral às Cardiopatias Congênitas no Sistema Único de Saúde (SUS)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou o projeto de lei nº 452/2023, de autoria do deputado Ney Leprevost, coordenador da Frente Parlamentar da Medicina e da deputada Mabel Canto, que estabelece Diretrizes Estaduais para Atenção Integral às Cardiopatias Congênitas no Sistema Único de Saúde (SUS).

A cardiopatia congênita ocorre devido a uma alteração da estrutura cardíaca durante o desenvolvimento embrionário, sendo uma das principais causas de óbitos relacionadas a malformações congênitas. No Brasil, cerca de 28 mil crianças nascem com problemas cardíacos por ano.

O texto indica que o poder público deverá estabelecer centros de referência para encaminhamento das crianças diagnosticadas com cardiopatias congênitas, permitindo o acesso desde a gestação do feto, oferecendo suporte para o parto; além da assistência à criança de acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao defender a proposta, o deputado Ney Leprevost destacou a importância do Teste do Coraçãozinho, implantado no Paraná por Lei de sua autoria, que proporciona diagnóstico precoce para identificar problemas relacionados a cardiopatia congênita. “É feito com um aparelho simples chamado oxímetro de pulso, que mede o nível de oxigenação no sangue do bebê, é indolor, gratuito e tem cerca de 80% de eficiência na detecção precoce de cardiopatias congênitas, o que possibilita o imediato tratamento do recém-nascido”, detalha.

Por meio do teste é possível medir a concentração de oxigênio e verificar a circulação de sangue no organismo do bebê. O resultado é considerado normal se o nível de oxigenação for maior ou igual a 95%, e caso o resultado seja menor, o bebê deverá ser submetido a exames complementares e precisará de acompanhamento cardiológico.



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