segunda-feira, 13
 de 
maio
 de 
2024

Casos de acidentes com animais peçonhentos crescem 45% na região

Cobras estão entre os principais registros de acidentes com animais peçonhentos. Foto: DivulgaçãoCom a chegada do verão e o aumento das temperaturas, a população fica mais vulnerável ao contato com animais peçonhentos e ao risco de acidentes desta natureza. Dentre os casos mais comuns envolvendo espécies venenosas, então os acidentes com serpentes, aranhas e escorpiões.

Dados coletados pela reportagem junto a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), apontam que em 2017 foram contabilizadas 820 notificações de acidentes com peçonhentos nos dez municípios da região, 45% a mais que em 2016, quando foram registrados 566 casos. Em todo o Paraná, foram 15.747 casos em 2017 e 14.434 no ano anterior.

Um dos municípios com maior alta entre 2016 e 2017 destas ocorrências foi Quitandinha, onde houve um crescimento de 130% nas notificações, enquanto que a Lapa teve o menor índice, com 5%. “Salientamos a importância da população evitar o acúmulo de resíduos como madeiras e tijolos em suas casas, pois estes animais podem ficar escondidos nestes ambientes. Se a pessoa encontrar um animal peçonhento, deve entrar em contato com os órgãos competentes para fazer sua retirada, principalmente cobras”, explica o Soldado Ribeiro, do Corpo de Bombeiros da Lapa.

Cabo Silva relata que as maiores incidências estão com cobras jararacas e aranhas marrom. Foto: Arquivo/O RegionalDe acordo com o Cabo Silva, do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil de Piên, durante esta temporada, em virtude do trabalho no campo com a colheita do fumo, há muitos casos de acidentes com animais peçonhentos. “Em nossa região, a maior incidência se dá com cobras jararacas e aranhas marrons”, conta o profissional, apontando algumas características que podem identificar as cobras venenosas. “Temos cobras que são muito idênticas, mas normalmente identifica-se pelas narinas. Uma serpente venenosa tem a narina um pouco maior, a cabeça triangular e a ponta do rabo mais fina”, explica.

Segundo o bombeiro, é preciso estar atento aos sinais apresentados em casos de picadas de serpentes e aranhas. “Na mordida da cobra, no local, ficarão dois pontos vermelhos bem nítidos, ela é bem dolorosa e a pessoa vai apresentar reação bem rápida. No caso da aranha, quando vai vestir uma roupa ela pode estar dentro e nesse contato pode haver a picada. Talvez a pessoa não sinta e com o passar do tempo pode encontrar um vermelhidão e então é preciso buscar atendimento”, orientou Silva, reforçando a importância de buscar assistência médica nestes tipos de ocorrências. “A principal orientação é ter calma ao ser atacado, pois quando fica nervoso o batimento cardíaco acelera e o veneno vai trabalhar mais rápido. Além disso, manter o membro elevado com uma compressa fria e ir o mais rápido ao hospital”, finalizou.

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on telegram
Telegram
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on email
Email