Orvandir Arias Pedrini, conhecido como Gaúcho, teve pedido de habeas corpus negado pela Justiça. Ele está preso há mais de um ano, sendo apontado como intermediário entre mandantes e executor dos crimes que resultaram na morte do prefeito eleito de Piên, Loir Dreveck, e do técnico de segurança do trabalho Genésio de Almeida.
Há cerca de um mês, o ex-prefeito Gilberto Dranka e o ex-presidente da câmara, Leonides Maahs, acusados de serem os mandantes, saíram da prisão com monitoramento por tornozeleira eletrônica. Alguns dias depois, a defesa de Gaúcho entrou com um pedido de habeas corpus extensivo, considerando que se trata do mesmo crime e com os mesmos qualificadores. O habeas corpus foi negado na semana passada, segundo informações da própria defesa, sob argumento de que ele não preenche os requisitos do artigo em que poderia ser aproveitada a decisão do recurso interposto por outros réus e, caso solto, poderia prejudicar a ordem pública e instrução processual.