Município notificou a ocorrência envolvendo um rapaz de 20 anos. Secretaria Municipal de Saúde informou que o caso foi descartado pela vigilância estadual
A Secretaria Municipal de Saúde de Piên informou que o caso suspeito de intoxicação por metanol na cidade foi descartado pela vigilância estadual. A suspeita em investigação era de um rapaz de 20 anos.
Exames laboratoriais indicaram acidose mista, condição que poderia estar relacionada à intoxicação por metanol. O material coletado foi encaminhado para análise na Polícia Científica do Paraná, sendo descartada a contaminação.
Conforme comunicado da Secretaria de Saúde de Piên, o paciente apresentou sintomas como tontura, visão turva, náusea e episódio de vômito dois dias após ingerir um copo de cachaça. “O caso foi inicialmente atendido na Santa Casa do município e, posteriormente, transferido para o Hospital de Clínicas (HC), em Curitiba, onde o jovem permanece internado para acompanhamento”, informou.
A Vigilância Sanitária de Piên e o Procon do município intensificaram as ações de fiscalização em bares, restaurantes e distribuidoras de bebidas da cidade. Os agentes estão entregando a Recomendação Administrativa nº 05/2025, emitida pelo Procon-PR e pelo Fórum dos Procons Paranaenses, que orienta sobre a compra e venda de bebidas de forma segura e dentro das normas federal e estadual.
Paraná – O Paraná tem três casos diagnosticados. Todos os pacientes, homens de 36, 60 e 71 anos, residentes na Capital, foram internado para acompanhamento médico especializado e apresentam melhoras
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, confirmou que o Paraná realizou a compra de 424 ampolas de etanol farmacêutico e reforçou que o momento é de cuidado, mas não de pânico. “Volto a pedir bastante tranquilidade. Não se trata de criar um clima de celeuma, não vou vender informação de pânico. Quem for utilizar de bebida destilada que olhe a garrafa, pergunte quando foi aberta, o prazo de validade. Todos os detalhes que faríamos em qualquer supermercado se fossemos comprar qualquer perecível temos que ter também com a bebida alcoólica”, disse.
A pasta já emitiu uma nota técnica para todas as Regionais de Saúde alertando sobre monitoramento e necessidade de alerta compulsório.
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