sábado, 23
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novembro
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2024

Assembleia promove audiência pública para debater violência contra as mulheres

Assembleia Legislativa fará audiência pública sobre violência contra mulher. Foto: Orlando Kissner/Alep
Assembleia Legislativa fará audiência pública sobre violência contra mulher. Foto: Orlando Kissner/Alep
Evento, intitulado ‘O silêncio pode matar’, será na próxima segunda-feira, a partir das 9 horas, no auditório legislativo, com transmissão nas redes sociais da casa e pela TV Assembleia

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicam que o Brasil registrou 1.463 casos de feminicídio no ano passado, uma mulher assassinada a cada seis horas. Para debater a violência contra a mulher, a Assembleia Legislativa do Paraná está preparando a audiência pública ‘O silêncio pode matar’, na próxima segunda-feira, às 9 horas, no auditório legislativo.

O evento, em alusão ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, vai reunir especialistas e representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Ministério Público, Casa da Mulher Brasileira, Defensoria Pública, entre outros.

A deputada estadual Mara Lima (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e propositora da audiência, destaca que os números relacionados à violência contra mulheres são preocupantes. “Esses números trágicos representam mais do que estatísticas; eles contam histórias de mulheres que vivem em silêncio, acuadas e amedrontadas dentro do próprio lar. Precisamos dizer a elas que não estão sozinhas e que há uma rede de apoio pronta para ajudar,” destaca.

De acordo com Mara Lima, avanços legislativos têm trazido novas ferramentas para proteção das mulheres. “Aqui no Paraná, aprovamos recentemente o Botão do Pânico Salve Maria Digital, uma iniciativa que une tecnologia e segurança, oferecendo uma nova esperança para mulheres em situação de violência”, comenta.

A lei, de autoria conjunta da deputada Mara Lima e da deputada Cristina Silvestri, estabelece medidas inovadoras para monitorar agressores e proteger as vítimas.

Além da violência física, a audiência pública vai abordar outras formas de agressão como violência psicológica, patrimonial, sexual e moral. O evento, que tem entrada é gratuita e aberto ao público, terá também transmissão pelas redes sociais da casa e pela TV Assembleia.

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