Reportagem especial traz o relato de Nirto Guisi e Edra Soares, que compartilham a experiência de viver a terceira idade fazendo o que gostam mais gostam e com disposição
Celebrado em 1º de outubro, o Dia do Idoso tem o objetivo de homenagear este público e conscientizar a sociedade sobre a importância do envelhecimento saudável. Para enaltecer a data, O Regional buscou histórias de pessoas que chegaram à melhor idade de forma ativa, compartilhando bias histórias, disposição e alegria.
Um dos personagens é bastante conhecido em Agidos do Sul por sua atuação junto à Associação de Socorristas Anjos do Sul – Asas Resgate. Nirto Miranda Guisi está entrando na casa dos 70 anos, a serem completados no início de 2026, e relata que o físico envelheceu, mas o espírito continua jovem. “Eu tenho uma genética bem interessante. Minha avó viveu até 103 anos, minha mãe está com 96 e eu acredito que a genética influi em chegar bem à melhor idade. Lógico, que tem uma série de fatores que influenciam, como a alimentação, bebida alcóolica”, comenta.
Guisi relata que chegar à terceira idade também é reflexo de fazer aquilo que mais gosta. “Tenho meu fogão à lenha em minha casa e preparo as comidas típicas que aprendi com minha avó. Você precisar estar sempre ativo, fazendo aquilo que mais gosta. Estou num estágio que gosto de ser voluntário e ajudar as pessoas que têm necessidades na área da saúde e isso me mantém saudável e ativo”, conta ele, que é casado desde 1977 com dona Leonilda, pai de quatro filhos e avô de três netos, Guisi relata que chegar à terceira idade é reflexo de fazer aquilo que mais gosta. “É uma felicidade conviver com a família”, complementa.
A mensagem que Nirto Guisi deixa é sobre aproveitar a vida. “Para a juventude o que digo é que ouça as pessoas que chegaram à terceira idade. O melhor caminho ouvindo conselhos dos mais velhos, que têm experiência na vivência do dia a dia. E para quem está na melhor idade, seja ativo, não desista nunca e sempre tenha um sonho ou desafio a seguir”, finaliza.
Aos 76 anos, com um sorriso contagiante e de braços abertos para acolher quem encontra em seu caminho, Edra Soares, ou simplesmente a Dona Edra, esbanja disposição e alegria na comunidade de Trigolândia, em Piên. “Sou muito feliz. Eu sinto que essa é mesmo a melhor idade, me divirto, amo sair, conversar e fazer amizade. Participo do grupo das vovós, vou à igreja, Terço das Mulheres, grupo de oração, e é minha alegria estar no meio das pessoas”, comenta.
Segundo dona Edra, o dia começa com muita disposição, tomando seu café da manhã, fazendo uma oração e acompanhando a missa. “Eu não sei ficar parada. Eu sempre fui assim, alegre, eu sou tipo um passarinho”, compartilha a pienense, apontando que quando participou do primeiros bailinhos da melhor idade buscou levar alegria a todos. “Me convidaram para participar do grupo da melhor idade e fui, e ali gostaram porque fui me divertindo e divertindo os outros. Comecei e não parei mais”, lembra.
Dona Edra é casada há mais de 63 anos com Aníbal e teve quatro filhos, dos quais dois já faleceram. “Eu tive a perda do primeiro e senti bastante, olhava para o céu e pedia para que aquele anjo, meu filho, olhasse por mim. Mas sempre pensava que a vida continuava. Depois perdi minha filha, mas eu digo que eu a entreguei a Deus. E foi na igreja que também encontrei forças, em contato com as pessoas, no grupo de oração. Minha força vem sempre de Deus, para cuidar do meu marido, das netas e bisneto”, complementa Edra, falando da dádiva de viver com entusiasmo cada dia. “Desejo que todos sejam felizes como eu sou feliz e aproveitem a vida porque ela é muito boa”, conclui.

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