sábado, 24
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maio
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2025

Agricultura familiar segue como base da economia na região

Casal Davi e Bernadete trabalha há varios anos na agricultura e recorda o avanço que o segmento teve nas últimas décadas. Foto: Arquivo/O RegionalA agricultura, considerada importante base da economia nacional, é também uma das principais fontes de renda familiar na região. Diariamente, muitas famílias enfrentam sol e chuva para garantir a produção agrícola e o próprio sustento, buscando também adaptação às novas tecnologias e ao manejo de novas culturas agrícolas.

Atuando há mais de 40 anos na área, o agricultor Davi Stall, da comunidade de Palmitos, em Piên, lembra que iniciou a vida no campo muito cedo, ajudando o pai no cultivo do fumo. “Meu pai construiu a primeira estufa em 1962 e naquela época o serviço era mais pesado, pois era tudo manual e com tração animal”, conta Stall, relatando ainda as conquistas que a agricultura lhe proporcionou. “Tenho recordação da compra do nosso primeiro trator, ainda junto com meu pai e irmão. Meu pai acabou sofrendo um AVC e não pôde trabalhar mais junto conosco, então eu e meu irmão demos continuidade nesta atividade”, afirmou.

Segundo o agricultor, apesar das inúmeras tecnologias que auxiliam o trabalho no campo, ainda há muito o que melhorar para que a agricultura possa também obter resultados mais expressivos. “Às vezes penso que não há uma tendência de melhorar muito na área agrícola, principalmente devido à falta do emprego na cidade. Uma atividade puxa a outra, para a agricultura ir bem a cidade também precisa ir bem”, avaliou o agricultor, que já vem se preparando para mais uma safra. “Já estamos preparando os canteiros do fumo e torcemos para que tenhamos bons resultados na próxima safra”, concluiu.

Em Rio Negro, a agricuLaércio destaca a importância de diversificar a produção. Foto: Arquivo/O Regionalltura também é uma das principais fontes de rendas das famílias e uma herança passada de pai para filho, como é o caso do agricultor Laércio Baltazar Taborda, morador da localidade de Lageado das Mortes. “Já são cerca de 30 anos que atuo na agricultura, uma atividade que foi iniciada pelo meu pai e que seguimos dando continuidade, cultivando o fumo, milho, soja e também já apostamos no feijão”, conta Taborda, apontando a importância da adaptação a novas culturas. “Hoje, estou buscando ter um aumento na renda. Participo também de cursos voltados para esta área”, afirmou.

O agricultor aponta ainda os aprendizados conquistados nesta jornada. “A agricultura me ensinou a ser muito honesto e trabalhador, sou muito feliz no que faço, mas o agricultor precisa ser mais valorizado, pois tem um papel fundamental no mercado. Porém, digo aos demais produtores que não desistam mesmo diante das dificuldades”, finalizou.

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