segunda-feira, 22
 de 
dezembro
 de 
2025

Venda de produtos congelados no Natal acende alerta para lei do trabalhador

Com o aumento da demanda por alimentos congelados no fim do ano, supermercados e atacadistas precisam redobrar a atenção ao cumprimento da Lei da Pausa Térmica. O não cumprimento da norma trabalhista pode gerar passivos significativos, além de comprometer a saúde dos trabalhadores expostos a baixas temperaturas.

A pausa térmica é um direito garantido por lei a trabalhadores que atuam em ambientes com temperaturas inferiores a 15 °C, como câmaras frias e áreas de estocagem de congelados. A legislação determina que, a cada 1h40 de trabalho contínuo em ambiente frio, o colaborador tem direito a uma pausa de 20 minutos em local aquecido. O objetivo é preservar a saúde física e mental dos trabalhadores, evitando quadros de fadiga térmica, lesões musculares e até doenças ocupacionais.

De acordo com Marcelo Lonzetti, diretor da empresa ztrax e especialista em RTLS, o cumprimento da pausa térmica é uma exigência legal que também pode ser estratégica:

“Além de evitar multas e ações trabalhistas, garantir o bem-estar dos colaboradores aumenta a produtividade e reduz o absenteísmo. No fim do ano, quando há maior movimentação de mercadorias congeladas, o risco de descumprimento aumenta e as empresas precisam ter o olhar redobrado para essa situação”, afirma.

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Congelados (Abiaf) indicam que as vendas de congelados crescem cerca de 20% entre novembro e dezembro, impulsionadas pelas festas de fim de ano. Esse aumento pressiona as operações logísticas e amplia o tempo de exposição dos trabalhadores ao frio.

A solução mais popular no mercado para evitar dores de cabeça com relação ao cumprimento da norma é o chamado Kit Pausa Térmica, solução integrada que utiliza sensores e tecnologia RTLS para monitorar o tempo de permanência dos colaboradores em ambientes frios e alertar automaticamente sobre o momento da pausa:

“O sistema garante rastreabilidade e comprovação do cumprimento da norma, protegendo tanto o trabalhador quanto a empresa. O colaborador apenas necessita de usar o crachá ou beacons e pronto, o kit faz todo o resto e devolve a tranquilidade aos gestores”, explica Lonzetti.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp
Email