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2025

ESG ganha relevância no BPO de empresas

Foto: Divulgação

Em um mundo em que a sustentabilidade ganha cada vez mais holofotes, e os olhos do mundo estão voltados para o Brasil com a realização da COP 30 em Belém, o Business Process Outsourcing (BPO) começa a ganhar importância, também de olho na sustentabilidade e ESG, está redefinindo o papel do RH na América Latina.

O ESG (Environmental, Social e Governance — respectivamente meio ambiente, impacto nas pessoas e gestão ética) se traduz em terceirizar processos com parceiros que usam energia renovável, promovem diversidade e garantem compliance. No Brasil, por exemplo, as empresas terceirizadas aumentaram em 30% a contratação de PCDs em 2024, alinhando-se à Lei de Cotas. Na governança, dashboards em tempo real reduzem riscos trabalhistas em 35%, garantindo transparência.

Para Renato Pádua, gerente comercial e de operações da RH NOSSA,  as empresas estão criando cadeias de fornecedores alinhadas às expectativas ESG e quem quiser prestar serviços terá que se adaptar:

“O BPO estratégico vai além da eficiência operacional: ele integra cláusulas verdes, como o uso de analytics para reduzir emissões de carbono, e promove cadeias de valor sustentáveis. É preciso que as empresas estejam alinhadas a essas premissas ou serão suplantadas muito rapidamente”, destaca Pádua.

A própria RH NOSSA é um exemplo. Desde 2023, a empresa tem o selo ESG e, segundo seu diretor, a certificação abriu portas para grandes marcas que contam com compliance e exigem esse tipo de atuação.

O estudo Obrigatoriedade dos Relatórios de Sustentabilidade, publicado pela auditoria e consultoria internacional KPMG, mostrou que o Brasil saltou oito posições, do 27º para o 19º lugar, entre os países mais transparentes em informações ESG, com 93% das companhias locais compartilhando suas práticas e resultados, uma alta de sete pontos percentuais em relação ao ranking divulgado em 2023, quando o índice era de 86%:

“Talvez hoje muitas empresas ainda vejam esse tipo de atitude como desnecessária, mas em um futuro próximo, será obrigação”, finaliza Pádua.

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