Com a taxa de desemprego no Brasil atingindo um dos menores patamares históricos, profissionais empregados enfrentam um novo desafio: se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.
Para Karina Pelanda, Gerente de Recrutamento e Seleção da RH NOSSA, o cenário, que antes era marcado pela escassez de vagas, agora exige que os trabalhadores aprimorem seus currículos não apenas para conquistar novas posições, mas também para se manterem relevantes diante da crescente concorrência interna:
“Os desafios agora são outros, se antes a principal dificuldade era encontrar a posição, agora, manter-se relevante tanto dentro da empresa para uma eventual promoção, quanto ter um currículo atraente para o mercado devem estar no radar dos profissionais” afirma Karina.
Segundo dados recentes do IBGE, o índice de desocupação caiu para 6,2% o menor índice histórico do período, refletindo uma economia mais aquecida e uma maior oferta de oportunidades formais. No entanto, esse movimento também levou a uma elevação dos critérios de seleção em empresas que buscam talentos com competências atualizadas, domínio de tecnologias emergentes e habilidades comportamentais bem desenvolvidas:
“O currículo deixou de ser apenas um resumo de experiências e passou a ser uma ferramenta estratégica. Ele precisa mostrar valor, conquistas e potencial de crescimento. Características como adaptabilidade, pensamento crítico e boa comunicação têm se destacado como diferenciais em processos seletivos. Com isso, cursos de curta duração, mentorias e projetos voluntários também ganham espaço nos currículos mais valorizados” finaliza Pelanda.
A tendência é que, mesmo que o desemprego sofra algum tipo de alta, a exigência por profissionais multifacetados continue crescendo. Para quem já está empregado, aprimorar o currículo é uma forma de garantir mobilidade interna e estar preparado para oportunidades futuras.