Força-tarefa conta com 32 bombeiros militares, nove viaturas e quatro embarcações, além de helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA)
Por determinação do governador Ratinho Junior, uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) foi enviada na última quarta-feira (1º) ao Rio Grande do Sul para auxiliar em meio à calamidade causada pelas chuvas. A força-tarefa conta com 32 bombeiros militares, nove viaturas e quatro embarcações, além de um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).
Atualmente, mais de 100 municípios do Rio Grande do Sul estão sofrendo com os alagamentos. O desastre climático já vitimou 11 pessoas e deixa mais de 20 desaparecidos em todo o estado gaúcho, além de milhares de pessoas que tiveram que deixar suas casas.
O comandante do Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), major Ícaro Gabriel Greinert, responsável pela força-tarefa, comentou sobre os trabalhos. “A nossa ação, que deve acontecer imediatamente à nossa chegada lá, é de resgate de pessoas. Há ainda previsão de muita chuva, as aeronaves não estão conseguindo acessar todos os locais. Assim, o trabalho é de busca pelo pessoal que esteja em cima das casas, de presos pela enchente”, explicou.
Ele acrescentou que a equipe também está pronta para atuar em pontos de deslizamentos, caso necessário. Inicialmente, a força-tarefa está mobilizada para até 10 dias de ação no território vizinho, dependendo da demanda nos próximos dias.
Entre setembro e outubro do ano passado, o Paraná também prestou apoio aos gaúchos na chamada Operação Vale do Taquari. Em resposta ao maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul, foram enviados quase 90 bombeiros militares e oito cães de resgate para auxiliar em diversas missões, com duas vítimas localizadas pela força-tarefa do Paraná.
Segundo o comandante do GOST, a diferença do ano passado para este é o tempo de acionamento. “Ano passado a gente foi mobilizado quatro dias depois. Quando nós chegamos, o rio já estava bem baixo. Nós atuamos muito no resgate das pessoas desaparecidas, de vítimas. Hoje, os rios ainda estão cheios, está chovendo e a água está subindo”, relatou Greinert, que passou 15 dias na Operação Vale do Taquari, também à frente de toda aquela mobilização. “Agora vai ser um trabalho de resgate de enchente, especificamente, numa primeira resposta”, complementou.
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná tem 120 bombeiros e bombeiras militares que podem ser mobilizados em caso de grandes desastres, dentro e fora das divisas do Estado.