Há três anos, confirmação dos primeiros casos de Covid-19 assustou a região. Vacinação trouxe esperança e foi um dos marcos no combate à doença
Há três anos, a população mundial foi surpreendida pela pandemia de Covid-19, com milhares de casos da doença registrados à nível mundial no período. Neste panorama, 37 milhões são contabilizados no Brasil e são 2,9 milhões de casos no Paraná.
Ao longo destes anos, encontrar uma solução que pudesse combater e enfrentar a doença foi um dos desafios da saúde pública. O uso de máscaras, álcool em gel e o distanciamento social foram as principais ações tomadas e, posteriormente, no ano de 2021, a vacina contra o coronavírus reforçou as medidas preventivas e trouxe esperança em meio a um cenário de incertezas. Desde então, foram registradas novas variantes da doença, porém, com menos letalidade em decorrência do aumento no número de pessoas vacinadas.
O secretário de Estado da Saúde, César Neves, enaltece que a vacinação possibilitou uma mudança no cenário para a retomada da normalidade. “Já são mais de dois anos de vacinação e três desde o início da pandemia. Somente após a aplicação das doses é que conseguimos ver os casos se tornarem menos graves e os óbitos diminuírem. Se não fosse a vacina, não teríamos esse cenário que temos hoje. Foi um grande pacto coletivo pela retomada da normalidade e agora estamos na fase da retomada desse pacto, com as bivalentes, o que vai garantir um futuro ainda mais tranquilo para todos nós”, lembra.
De acordo com a secretária de Saúde de Piên, Mayara Grosskopf, o panorama da vacinação em Piên acompanha o que o Estado vem orientando aos municípios. “Estamos vacinando a partir dos seis anos de idade, que é a população apta a receber a vacinação. Sendo a vacina Pfizer Baby para crianças de seis meses a quatro anos 11 meses e 29 dias, a vacina Pfizer Pediátrica para crianças de cinco anos a 11 anos 11 meses e 29 dias, e s segue a vacinação para a idade acima de 12 anos com o reforço”, conta.
A secretária detalha sobre o aplicação da vacina bivalente, que protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron, e que teve sua aplicação iniciada recentemente em todo o Paraná. “Nessa primeira etapa a vacinação da Bivalente acontece em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença que são os grupos prioritários, idosos, pessoas portadoras de doenças imunocomprometidas, pessoas vivendo em instituição de longa permanência, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas”, explica.
Cenário regional – Ao longo destes três anos de pandemia, as cidades da região contabilizaram, juntas, mais de 70 mil casos de Covid-19 e 1,2 mil óbitos em decorrência da doença.
Quanto à vacinação, conforme dados obtidos junto à plataforma de cobertura vacina da Secretaria de Estado da Saúde, foram aplicadas 720 mil doses do imunizante nos dez municípios do suleste paranaense.