domingo, 24
 de 
novembro
 de 
2024

Nesta semana assisti a um filme com a minha família intitulado “Não olhe para cima”. Este filme conta a história de dois astrônomos que descobrem um cometa em rota de colisão com a terra. Com 6 meses faltando para o dia do impacto, os personagens que representam a ciência vivem uma verdadeira peregrinação na tentativa de mobilizar as autoridades a tomarem alguma atitude. Logicamente não caberá a mim revelar antecipadamente algumas informações mas pedirei a atenção para algumas situações que nos remetem muito aos nossos dias atuais.

A primeira situação que me causou espanto foi a dificuldade dos cientistas em deixarem a linguagem acadêmica de lado para que leigos tivessem a real compreensão da gravidade da descoberta. Faço um paralelo com a pandemia atual. Quanto mais clareza e objetividade tivermos, melhores serão os resultados. Hoje temos que ter a consciência de que o único remédio para a Covid-19 é a vacina além de máscara, limpeza das mãos e distanciamento social para evitar o contágio.

A segunda questão refere-se a questão política. Em diversos momentos questões como eleições e reação de opositores foram colocadas como prioridades ao invés da vida de todo o planeta. Isto é muito mais comum do que se pensa por tudo o que temos visto em meios de comunicação. Assistimos no momento uma disputa para ver quem é o pai da vacina e quem torce contra ela. Mais um apontamento ocorre sobre os interesses de pequenos grupos econômicos sobressaindo a necessidade de milhões de pessoas. Temos que ter muita atenção quando aparecem os “salvadores da pátria”. Certa vez ouvi o ditado de que enquanto alguns choram, outros vendem lenço.

Por fim, quem assistir ao filme fará uma comparação sobre o que ainda vemos nos dias atuais. Alguns políticos e seus seguidores ainda negam a existência e a gravidade da epidemia de Covid- 19 mesmo com mais de 620 mil mortes no Brasil. Por fim, para piorar a situação, pregam contra a vacina, fechando os olhos para a gritante diminuição de casos graves e mortes após o ciclo vacinal. Olhe para os lados e perceba o quão bem para a saúde e para a economia (que só anda bem se as pessoas tiverem saúde) a vacina faz. Viva a vacina! Viva a ciência! Viva o SUS!

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