Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Piên, Agnaldo Martins, estima-se que 75% da área já esteja plantada
A quantidade de chuva registrada na última semana na região permitiu uma recuperação dos índices de umidade do solo. A chuva permite o avanço do desenvolvimento das lavouras para que os agricultores avancem no plantio das culturas de verão.
De acordo com o Valor Bruto da Produção Agropecuária, com referência ao ano de 2020, Piên lidera a produção de fumo entre os municípios da região suleste, com R$ 77.921.421,50, seguidode Quitandinha, com R$ 43.456.136,10 e Rio Negro R$ 41.406.419,60. Em Fazenda Rio Grande não há registros da plantação do tabaco.
A volta da chuva permite um respiro ao campo e a possibilidade da retomada do plantio, adubação e o desenvolvimento das culturas. Segundo o inspetor de Campo Vilmar Niser, da Associação dos Fumicultores do Brasil, o transplante de tabaco deve atingir entre 70% e 80% do plantio. “Os agricultores começaram a plantação do milho e feijão”, comentou. Segundo Niser, a chuva beneficiou muito os produtores da região.
Com o estágio bom para a mudança dos canteiros, com duas e três podas cada muda, o produtor está aproveitando a umidade, segundo Niser. O transplante das mudas e a efetivação da próxima lavoura de verão são otimistas.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Piên, Agnaldo Martins, a chuva da última semana deu esperança de dias melhores aos agricultores. “A chuva registrada na região nos últimos dias veio na hora certa e permitiu o avanço no plantio”, comentou. Segundo Martins, estima-se que 75% da área já esteja plantada.
O presidente afirma que os produtores estão otimistas com a safra que inicia. “Nós estamos com expectativas de bons preços, mesmo que no fumo a previsão seja de uma redução bem significativa na área plantada”, disse. A alternativa que os produtores encontraram foi a migração para o milho e para a soja.
Segundo o produtor de Piên, Denilson Tschoke, está em andamento o plantio e a preparação da área. “A chuva dos últimos dias foi boa para colocar as mudinhas no solo e após uns 15 dias iniciaremos a adubação da cobertura. Ficamos na expectativa de mais chuvas para o bom desenvolvimento da lavoura para uma boa safra”, disse.
O produtor afirma que espera uma valorização no preço do produto. “A gente espera que os valores sejam reajustados, pois os aumentos da produção são constantes”, argumenta. Segundo Denilson, nem sempre o produtor é valorizado. “A gente não é valorizado, nosso trabalho não é valorizado. Lutamos para que possamos avançar neste sentido, pois se o cenário é bom para quem produz, é bom para quem compra”, finaliza.