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2024

Número de mortes violentas tem alta de 33% no primeiro semestre na região

Sargento Rudinilson Witt detalha o trabalho das equipes policiais para a redução dos índices de criminalidade. Foto: Arquivo/O Regional
Na comparação com o primeiro semestre do ano passado, ocorrências passaram de 27 para 36. Casos incluem homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e feminicídios

Um levantamento da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp-PR) aponta para uma redução de 12,2% nos casos de homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e feminicídios no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano anterior, caindo de 1.167 para 1.024. Mais da metade (52%) dos municípios do Estado não registraram morte violenta neste período.

Considerando os dez municípios do suleste paranaense, no mesmo período analisado, houve uma alta de 33% no número de ocorrências, que passaram de 27 no primeiro semestre de 2020 para 36 entre janeiro e junho deste ano. Campo do Tenente, Piên e Quitandinha não registraram mortes violentas nos primeiros seis meses de 2021.

O sargento Rudinilson Witt, comandante do destacamento da Polícia Militar de Quitandinha, detalha que há uma atuação intensa pelas equipes policiais com o objetivo de que os índices de criminalidade caiam em toda a região. “Na área do 28º Batalhão de Polícia Militar, o 28º BPM, mais precisamente na área de atuação da 2ª Cia PM, sede em Rio Negro, que compreende também os municípios Campo do Tenente, Piên e Quitandinha, tivemos em alguns crimes violentos uma redução nesses índices, e estamos trabalhando para que esses índices caiam, sendo realizadas operações pontuais em dias e horários alternados com reforço nas equipes de Rádio Patrulhamento, pois sabemos que o contingente de policiais é baixo para atuar diuturnamente em uma região grande. Ainda que por determinação do comandante do 28º BPM, como também do comandante da 2ª Companhia PM, os policiais de serviço de inteligência rotineiramente realizam buscas e diligências para identificação de pontos criminosos e também confecção de relatórios para o poder judiciário para possíveis autuações e prisões”, explica.

Segundo Witt, a atuação da sociedade é considerada essencial pelos órgãos de segurança na prevenção a atos criminosos. “É de suma importância o comprometimento da sociedade em geral no auxílio na prevenção e combate a crimes, pois são o elo de ligação com as forças de segurança, pois não é possível estar em todos os lugares e horários ao mesmo tempo, que assim que observem algo de anormal ocorrendo realizem uma chamada através do 190 e 181 para denúncias, sendo que este último número o sigilo da fonte da informação ou denunciante é protegido”, comenta.

O sargento reforça ainda outras medidas que contribuem para a baixa nos índices de criminalidade. “Precisamos do apoio geral da sociedade no combate à criminalidade. Algumas boas ações ajudam a diminuir consideravelmente o índice de crimes, por exemplo, jamais comprar produtos de origem duvidosa, caso alguém ofereça, formule uma denúncia anônima e passe essa situação, peça sigilo na hora que realizar a denúncia, relatando que tal pessoa ou pessoas em um veículo tal está oferecendo produtos de origem duvidosa, outra situação que se perceber violência doméstica faça uma chamada pelo 190 relatando que situação está ocorrendo. Essas atitudes ajudam a diminuir os índices de crimes e como consequência teremos uma maior sensação de segurança”, conclui.

Mortes violentas. Arte: O Regional



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