Quando o assunto é desenvolvimento sustentável, o suleste paranaense tem ainda muito a avançar. É o que mostra um estudo sobre o tema lançado na última semana. É o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-BR). Estão incluídos no levantamento 770 municípios brasileiros.
De acordo com o indicador, o Paraná tem 33 cidades entre as 200 mais sustentáveis do Brasil. Da região, Rio Negro está entre elas. O município atingiu 61,16 pontos em uma escala de zero a 100, ocupando a 130ª colocação entre todas as cidades avaliadas. Os destaques rionegrenses se dão no objetivo de energia limpa e acessível, bem como no de consumo e produção responsáveis.
O prefeito da cidade, professor James Valério, destaca ainda que Rio Negro está na 19ª posição no estado. “O município está de parabéns. Estes dados refletem o momento de desenvolvimento nos vários setores da administração pública e no desempenho do planejamento estratégico em prol da coletividade, na qual nossa cidade está envolvida. Deste modo, nossa gestão, com propostas inovadoras, deve avançar com perspectivas realizadoras diante das motivações sociais esperadas e exigidas pela municipalidade”, enfatiza o prefeito.
O segundo município mais bem avaliado no suleste é a Lapa, com 59,13. As demais oito cidades também têm sua pontuação entre 50 e 60, o que mostra que há quase metade do caminho para o cumprimento dos objetivos sustentáveis. Os indicadores apontam que há muitos desafios para os municípios da região enfrentarem no tema.
O índice – O IDSC-BR é uma ferramenta que tem como objetivo estimular e monitorar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS), os quais surgiram em 2015 juntamente com a Agenda 2030 para enfrentamento dos principais desafios globais, como erradicar a extrema pobreza e a fome. O índice é uma iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis, no âmbito do Programa Cidades Sustentáveis, em parceria com o Sustainable Development Solutions Network (SDSN), apoio do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e financiamento do Projeto CITinova. Ele foi elaborado com base em mais de 80 indicadores, atribuindo pontuação específica por objetivo e outra para o conjunto dos 17 ODS.