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2024

Campo do Tenente vive a expectativa da instalação da empresa Pão Nino

Terraplanagem do terreno está próxima de ser concluída para a instalação dos barracões. Foto: Arquivo/O RegionalA vinda da empresa Pão Nino gerou grande expectativa da população de Campo do Tenente e exigiu das autoridades municipais um grande esforço para possibilitar que o empreendimento tivesse condições para tal investimento na cidade. Nos últimos anos, as tratativas avançaram de forma considerável, mas, estão bastante distantes do cronograma inicial.

Após o início das conversas em 2017, o poder público municipal fez a compra do imóvel para que a empresa pudesse se instalar. Na época, a administração depositou em juízo R$ 158 mil, sendo R$ 80 mil repassado pela câmara de vereadores, para comprar uma área de 100 mil metros quadrados às margens da PR 427. Deste terreno, 45 mil foram cedidos por tempo determinado a Pão Nino. Paralelamente, foram trabalhadas as licenças ambientais necessárias para a preparação do terreno. Concluída esta etapa, os trabalhos de terraplanagem foram iniciados em setembro de 2018. Desde então, a prefeitura tem cedido boa parte dos maquinários e funcionários, estando a cargo da empresa custear o gasto com óleo diesel.

Segundo o gerente comercial da Pão Nino, Mauricio Gonçalves de Paula, a terraplanagem deve ser concluída em pouco mais de dois meses. “O terreno é bastante úmido e as condições climáticas atrasaram este processo”, justifica. Após a conclusão deste trabalho, será finalizada a parte de projetos e dado início à construção do primeiro barracão. “Se tudo correr dentro do esperado, a previsão é de que esta primeira parte entre em funcionamento no final de 2020, gerando até 80 empregos diretos”, estima Mauricio.

De acordo com o prefeito Jorge Quege, cerca de 90% do que dependia do poder público já foi realizado. “Fizemos tudo o que esteve em nosso alcance para que a Pão Nino viesse ao município. A previsão inicial era de que as atividades tivessem início ainda este ano, o que a princípio não será mais possível e nos deixa um tanto quanto desapontados. Estamos em contato frequente com a empresa e reivindicando que haja agilidade neste processo, afinal, a vinda deste empreendimento é muito importante para gerar renda e emprego na cidade”, concluiu.

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