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Politicando 23/02/2018

Lava Jato chegou a concessão de rodovias no estado e atingiu pessoas ligadas ao governo estadual. Foto: DivulgaçãoLava Jato I

Uma bomba na vida política do Paraná estourou tão logo o dia de ontem amanheceu. A Operação Lava Jato, que investiga crimes de corrupção no Brasil, chegou a concessão de rodovias no estado e atingiu pessoas ligadas ao governo estadual. Com base em denúncias do Ministério Público Federal (MPF) a investigação apura casos de corrupção junto as empresas responsáveis pelas 27 praças de cobrança de pedágios no Paraná. Seis pessoas foram presas.

Lava Jato II

Entre os envolvidos estão o diretor-geral do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-PR), Nelson Leal, que foi detido, e o assessor da Casa Civil do governador Beto Richa, Carlos Nasser, que só não foi preso porque tem idade elevada, 78 anos. Nasser é acusado de ter recebido, através de empresa laranja, R$ 3 milhões das concessionárias de pedágio. Também foram detidos Oscar Alberto Gayer da Silva, ex-funcionário do DER-PR, Wellington de Melo Volpato, sócio da Eco Sul Brasil Construtora, Helio Ogama, diretor-presidente da Triunfo Econorte, Leonardo Guerra, administrador da empresa Rio Tibagi e Sandro Antônio de Lima, funcionário da Econorte.

Cenário Político I

A presença da Operação Lava Jato no governo do estado muda novamente o cenário político do estado para a eleição desse ano. Até ontem, era dada como certa a saída de Beto Richa (PSDB) do mandato e sua candidatura ao senado. Consequentemente, o apoio de toda a estrutura do governo a candidatura de Cida Borghetti (PP). Agora, com as denúncias do pagamento de propinas das empresas concessionárias e toda publicidade a respeito, Richa pode recuar da candidatura e permanecer até o fim do mandato.

Cenário Político II

Até essa semana o governador Beto Richa era cortejado por Cida Borghetti e Ratinho Junior (PSD). Os dois pré-candidatos ao governo manifestavam total interesse na parceria com Richa e na composição de chapa com ele como candidato ao senado. Agora, com a Operação Lava Jato em evidência dentro do governo estadual, é bem provável que todo o interesse seja esquecido.

Agudos do Sul

A câmara de vereadores de Agudos do Sul retomou suas atividades nesta semana. O presidente da casa, Jessé Zoellner (PP), aproveitou o primeiro encontro do ano para apresentar um balanço dos trabalhos realizados em 2017. Ele destacou o cumprimento do regimento interno, o trâmite responsável das matérias, o incentivo à participação da população nas reuniões e a transparência das atividades legislativas.

Tijucas do Sul I

O prefeito de Tijucas do Sul, Cesar Matucheski (PSDB), encerra hoje agenda em Brasília. Ele faz uma última tentativa junto aos parlamentares do estado para emplacar emendas ao Orçamento da União que favoreçam pleitos do município. O prefeito comenta a necessidade desse contato direto, principalmente quando trata-se das chamadas emendas impositivas. Matucheski também cumpre compromissos no Ministério da Educação e no Departamento Nacional de Infraestrutura.

Tijucas do Sul II

Não é só a nova sede da câmara de vereadores que tem chamado a atenção da população em Tijucas do Sul. A apresentação de bons projetos ganhou destaque entre os moradores da cidade. A realização do concurso público no legislativo, a criação da câmara mirim e a proposta do primeiro emprego, são iniciativas que estão sendo enfatizadas pelo presidente da câmara, o vereador Zé Antonio (Pros). Ele também fala a respeito da análise detalhada dos projetos de lei e das votações compromissadas com o bem público.

Campo do Tenente

Os vereadores de Campo do Tenente vão encarar um belo desafio, convencer a empresa Copel da necessidade de melhoria no serviço de transmissão de energia no município. São constantes as quedas de energia e o alto prejuízo as empresas, comércios e a população e geral. A presidente da câmara, Solange Favaro, lembra que recentemente todo o poder público local se empenhou na atração da empresa Pão Nino para a cidade e novos empreendimentos exigem boa qualidade de energia elétrica.

Mandirituba

Em Mandirituba, o vereador Felipe Machado (PDT) pediu licença do legislativo pelo período de sessenta dias para tratar de assuntos particulares. Em seu lugar assume o primeiro suplente, Adriano Taxista (PSD). Segundo Felipe Machado, é uma oportunidade para que uma nova liderança apresente suas contribuições no legislativo municipal.

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