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2024

Taxa de desemprego cai para 8,5% no Paraná, diz IBGE

Emprego. Foto: Arquivo/AENA taxa de desocupação no Paraná ficou em 8,5% no terceiro trimestre do ano, abaixo da registrada no segundo trimestre, que foi de 8,9%. Os dados, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, foram divulgados nessa sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa de desemprego no Estado ficou abaixo da média do Brasil, de 12,4% no período. No terceiro trimestre, o Sul teve a menor taxa de desocupação do País, com 7,9%.

“O Paraná contribuiu para que a região Sul tenha a menor taxa de desocupação do País, com destaque para agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. Só estes setores tiveram aumento de mais de 21 mil empregados”, diz o secretário da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, Artagão Júnior.

“Em 2017, o número de desocupados só diminuiu e isso é resultado das políticas acertadas do governo Beto Richa”, afirma.

Setores – A queda no número de trabalhadores desocupados ajudou na queda da taxa de desemprego (indicador calculado com base no número da população economicamente ativa e nos índices de ocupação e desocupação).

No Paraná, a população desocupada teve redução de 5,4% – passando de 533 mil para 504 mil entre o segundo o terceiro trimestre. Este é um dos fatores que compõem a taxa de desemprego.

O contingente de pessoas que trabalham por conta própria e os trabalhadores da agricultura foram os que contribuíram com a maior parte da queda da taxa de desocupação.

O setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o que registrou maior variação positiva no número de trabalhadores, comparada com o segundo trimestre do ano. Passou de 578.000 para 599.000 pessoas, uma alta de 3,63%.

O setor de trabalhadores por conta própria registrou uma variação positiva de 3,54%, passando de 1,298 milhão para 1,344 milhão.

Outros setores que também demonstraram um aumento no número de ocupados no Estado foram os de trabalhadores domésticos, com alta de 3% – de 300 mil para 309 mil. Os trabalhadores de familiares auxiliares aumentaram 2,7%, de 122 mil para 125 mil.

Indústria – A indústria de transformação, um dos setores mais afetados pela crise, também mostrou um aumento no número de ocupados no Estado, segundo a PNAD. A variação com relação ao segundo trimestre de 2017 foi positiva em 1,1%, passando de 902 mil para 911 mil pessoas ocupadas no setor.

Formais – Parte da queda na taxa de desocupação também se deve ao crescimento no número de empregos formais no Estado, de acordo com Suelen Glinski, economista do Observatório do Trabalho, ligado à Secretaria da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos.

Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, de janeiro a setembro, o Paraná registrou um saldo positivo de 28.623 empregos com carteira assinada.

De acordo com a PNAD, a média salarial no Paraná ficou em R$ 2.269 no terceiro trimestre – 1,1% mais do que no trimestre anterior, que era de R$ 2.244. Esse resultado também deixa o Estado acima da média salarial do País, de R$ 2.108.

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