O esforço de empresários, da prefeitura e da câmara de vereadores animou Campo do Tenente nesta semana. O fato é que todos estão unidos para trazer à cidade uma nova empresa, e por conta disso, os últimos dias foram de importantes conversas, visitas e propostas nesta tentativa.
A empresa que poderá se instalar na cidade é a Panifício Brunet, sendo mais conhecida como Pão Nino. Atualmente, dispõe de uma fábrica em Curitiba e está entre as quatro maiores fornecedoras de pão industrial do sul do país, segundo pesquisa Nielsen. Atua no mercado desde 1965 e conta com 260 colaboradores. Hoje, atende cidades dos estados do Paraná e Santa Catarina, além de regiões do Vale do Ribeira e Santos (SP). Nesta unidade curitibana, são produzidos 85 tipos de alimentos, sendo que a produção diária do produto principal, o pão embalado, chega a 100 mil unidades por dia.
A história continua agora no projeto de expansão da empresa, já que onde ela se encontra não há mais espaço físico para o crescimento. “Com isso, após o contato da presidente da câmara de vereadores Solange Fávaro e do empresário Baby Negrelli, somado a motivação feita há alguns anos pelo gerente de distribuição Mauricio de Paula, estamos buscando aqui na cidade, encontrar um espaço ideal para trazer a médio prazo toda a produção da empresa e deixar a unidade de Curitiba apenas como uma central de distribuição”, explanou o proprietário da Pão Nino, Orlando Brunet.
A prefeitura por sua vez, avaliou todas as áreas disponíveis e buscou oferecer um terreno amplo e que atende as demandas que a empresa apresentou. “Oferecemos uma área bem localizada, às margens da PR 427, no perímetro urbano, garantimos a energia, água e rede de esgoto, e ainda, temos estudos necessários para realizar a desapropriação deste imóvel para garantir a instalação desta nova empresa”, conta o prefeito Jorge Quege.
Para a vereadora Solange Fávaro e o empresário Baby Negrelli, que acompanham esta negociação desde o início, o diálogo está acontecendo e há grandes possibilidades da vinda da nova empresa. “Aproximamos os interessados, a prefeitura ofereceu todos os benefícios possíveis e pedimos da empresa a máxima contratação da mão de obra local que hoje temos disponível”, conta Solange, agradecendo o apoio do poder público, dos vereadores, secretários, dos membros da associação comercial e todos que apoiam este projeto.
