A estradas do suleste paranaense, em um apanhado como um todo, estão regulares. Segundo pesquisa divulgada recentemente pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), nenhuma delas foi classificada como ótima, mas também nenhuma teve seu estado geral apontado como ruim ou péssimo. As classificações gerais variaram entre bom e regular; apenas em alguns quesitos específicos houve apontamentos de ótimo, ruim e péssimo.
Das rodovias estaduais avaliadas e que possuem trecho na região, a PR 281, que passa por Tijucas do Sul, Agudos do Sul e Piên, apresentou melhora em relação à avaliação anterior, avançando de ruim para regular em seu estado geral. Nos quesitos pavimento e sinalização ela é considerada regular e, na geometria da via, péssima.
A PR 427, que tem trecho entre Lapa e Campo do Tenente, tem estado geral regular e ficou com avaliação regular em pavimentação, ótimo em sinalização e péssimo em geometria da via.
As únicas duas da região apontadas no geral como boas são pedagiadas e federais. Uma delas é a BR 116, que tem trechos cortando Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Quitandinha, Campo do Tenente e Rio Negro. Ela foi avaliada como boa nos três quesitos.
A outra classificada como boa é a BR 376, que possui trecho passando por Tijucas do Sul. No estudo, ela ficou com bom em pavimentação e sinalização e regular em geometria. E a BR 476, que na região passa em Contenda e Lapa, foi avaliada como regular, tendo pavimento e sinalização regulares e geometria da via ruim.
Para quem tem o trabalho ligado diretamente às estradas, como o taxista Denilson Rodrigues, de Piên, as condições delas são importantíssimas. Ele diz que as rodovias estaduais paranaenses próximas ao município são boas, principalmente se comparadas ao trecho catarinense até São Bento do Sul. “Os trechos do Paraná estão bons, apesar de que são sinuosos, com muitas curvas, o que exige muita atenção dos motoristas”, avalia. Ele acredita, no entanto, que estas estradas precisarão de recape daqui há algum tempo, pois já apresentam algumas deformações devido ao tráfego pesado.
O estudo da CNT avaliou neste ano mais de 103 mil quilômetros em todo o país. No Paraná, segundo a pesquisa, mais da metade apresenta algum tipo de problema no estado geral.