domingo, 24
 de 
novembro
 de 
2024

Até quando teremos bancos?

Muitas instituições financeiras que atendem a região com suas agências bancárias estão revendo seu planejamento e até repensando a existência física nas cidades locais. Continuam de forma desfreada as ações dos criminosos com explosões aos caixas eletrônicos e as próprias agências. Na última semana, por exemplo, a cidade de Piên foi alvo e assistiu troca de tiros e manutenção de reféns pelos assaltantes.
Fica difícil e até injusto questionar os policiais que atendem nossas cidades. O número de efetivo – geralmente dois ou três policiais por município – é bem inferior ao das quadrilhas que chegam em 10 ou mais homens fortemente armados. O confronto, nestes casos, é suicídio.
Sem nenhum sinal concreto de que haverá mudança na estrutura do efetivo no curto ou médio espaço de tempo, as instituições podem deixar a região.
Num primeiro momento estudam trabalhar sem dinheiro em espécie – ou seja – sem nota. E, se mesmo assim não resolver, o único recurso é deixar de operar na cidade. Fechar agência.
Por vários períodos nesses últimos anos, a população vem sofrendo com a ação das quadrilhas que explodem caixas eletrônicos e agências. E por isso, se obriga ao deslocamento para outras cidades quando necessitam dos vários serviços que as instituições prestam.
Até agora as cidades e as pessoas continuam vítimas. Em todos os sentidos.

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