sábado, 23
 de 
novembro
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2024

Estudantes ocupam colégios contra reforma no ensino médio

Um dos colégios ocupados na região é o João Afonso de Camargo, de Mandirituba. Foto: Arquivo/O RegionalO suleste paranaense, assim como várias regiões do estado, também tem colégios ocupados por estudantes que protestam contra a reforma no ensino médio. Em todo o Paraná, mais de 200 escolas estaduais estão com atividades paralisadas devido às manifestações, segundo contagem da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes).
O governo estadual já entrou com alguns pedidos de reintegração de posse. O movimento protesta contra as medidas do governo federal que limitam gastos para a educação, preveem a retirada de disciplinas dos currículos escolares e ampliam o período de ensino nas salas de aula.
Na região, há colégios ocupados em Fazenda Rio Grande e Mandirituba. No Colégio João Afonso de Camargo, em Areia Branca dos Assis, Mandirituba, os alunos realizaram uma assembleia na última sexta e iniciaram a ocupação na segunda-feira. Eles acampam no estabelecimento, permanecendo 24 horas por dia no local, que está sem aulas.
A estudante Larissa Silva explica que os alunos não estão de acordo com a reforma e que o colégio não tem estrutura para o ensino em tempo integral; há salas com superlotação. “Durante o tempo de ocupação, são realizados debates e oficinas sobre o assunto. Também promovemos limpeza e algumas melhorias no prédio”, enfatiza.Enquanto aulas não acontecem, alunos realizam atividades. Foto: Arquivo/O Regional
O governador Beto Richa declarou na terça-feira que defende um amplo debate com a comunidade escolar para definir a implantação, no Paraná, da reforma do ensino médio prevista na medida provisória do governo federal. “Quero me dirigir aos estudantes das escolas públicas do Paraná, a todos os professores, pais e mães que estão aflitos com a situação criada após a edição da medida provisória”, disse Richa. Ele convocou a Upes e seu presidente, Matheus dos Santos, para dialogar. No dia seguinte, Matheus disse que a Upes não decide nada sozinha e que os estudantes, organizados nas mais diversas formas, precisam ser convocados para dialogar e não apenas ele.
Greve dos professores – Na quarta-feira, em assembleia da APP-Sindicato, que representa os professores do estado, foi definido que haverá greve geral na rede estadual da educação pública do Paraná a partir da próxima segunda. O movimento tem uma extensa pauta em defesa da categoria. A Secretaria de Estado da Educação diz lamentar a decisão do sindicato dos professores. Em nota, a secretaria reitera que tem mantido o diálogo aberto,

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