A partir desse fim de semana a campanha eleitoral deve ganhar um ritmo maior em todo o país. Passado o feriado prolongado de 7 de setembro e restando a partir daí pouco mais de 20 dias para a votação, a disputa por voto e o volume de atividades ficarão mais intensos. Nas últimas semanas, no entanto, observamos que além da preocupação pelo voto na urna há um olhar especial sobre o cumprimento da legislação eleitoral. Tem muitos que acreditam ter mais chance de ganhar a eleição cumprindo com a regra ao invés de obter maior preferência entre o eleitorado.
Alguns fatores contribuem para o que esses candidatos – orientados pelos seus departamentos jurídicos – estão se referindo. No que trata da prestação de contas e informação sobre gastos – tema de matéria dessa edição – observa-se que embora não tenham declarados gastos, muitos candidatos já estão com material e campanha na rua. Como? Boa pergunta! Acreditem ou não, há campanhas que ainda estariam atuando com o tradicional “vale gasolina”, mesmo em época de celulares que gravam e filmam de tudo.
Por essas e outras circunstâncias que muitos apostam na velha máxima do “ganha mas não leva”. Nos últimos anos, a Justiça Eleitoral tem sido mais enérgica e para essa eleição, em especial, há o sentimento de estabelecer um divisor de águas. Não podemos negar que a campanha já parece mais limpa e produtiva. Talvez seja necessário rever o período, pois 45 dias parece pouco para expor proposta, debater e promover eventos políticos.
De toda forma, houve avanços. E o mais importante é perceber que maioria dos candidatos está consciente de que um deslize pode custar muito caro.