A campanha eleitoral deste ano promete ser mais limpa do que as anteriores, pelo menos no que se trata de poluição visual nas cidades. Os candidatos estão proibidos de utilizar cavaletes, pintura de muros, colocação de placas, faixas e peças em bens públicos, como postes de iluminação pública, áreas de sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos.
E tem mais, está proibida a colocação de propaganda eleitoral em árvores e jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e tapumes divisórios. Já em áreas particulares, a propaganda deverá ser feita em adesivo ou em papel, não podendo superar meio metro quadrado e que não contrarie a legislação eleitoral.
No que trata da sonorização, está proibido o uso de trios elétricos em deslocamento. A utilização deles só poderá ser feita em caso de sonorização de comícios, contando que o veículo não se locomova com o equipamento de som ligado. Carros de som com potência de até 20 mil watts poderão circular, desde que mantenham 200 metros de distância de escolas, hospitais e sedes de órgãos públicos.
Ou seja, há muita restrição em se tratando da campanha eleitoral neste ano. Os candidatos, de certa forma, também saem ganhando, porque terão menos custo do que em campanhas eleitorais passadas. Já o eleitor terá sua cidade não tão poluída como já se viu em campanhas eleitorais anteriores.
Se teremos uma campanha limpa nos discursos e pronunciamentos é uma outra história. Neste caso não depende apenas da Justiça Eleitoral, mas sim da postura dos candidatos. É esperar pra ver!