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2025

Produção de cogumelo e de plantas diversifica agricultura em Quitandinha

Produção de cogumelo é uma nova alternativa de renda para os agricultores em um pequeno espaço de terreno. Foto: Assessoria de Imprensa/Prefeitura de QuitandinhaEm momentos de crise econômica, torna-se imprescindível buscar novas alternativas de renda. Na agricultura, esta procura é ainda mais necessária e aos poucos vem sendo desenvolvida na região. Em um trabalho em conjunto entre a Emater de Quitandinha e de Campo do Tenente, está sendo trabalhada a produção de cogumelo e de plantas aromáticas e medicinais.
Esta nova atividade acontece na localidade de Cerro Verde, em Quitandinha, onde 28 agricultores estão engajados. De acordo com o técnico da Emater, Leonel Pires Ferreira, antes de iniciar a produção diversos pontos foram analisados. “Primeiramente, verificamos o potencial de produção e o interesse dos produtores em participar. Num segundo momento, realizamos visitas técnicas, reuniões, análises de custos e buscamos meios para possibilitar o início da atividade. Após isso, elaboramos um calendário de atividade, planejando de forma detalhada o que e quanto cada produtor iria produzir”, relatou Leonel. Durante todo este processo, a Emater promoveu capacitações e ofereceu assistência técnica, acompanhando também todo o processo de venda. “A produção é comercializada para cooperativas e para intermediários”, descreveu Leonel.
Para a produção de cogumelo, o agricultor investe inicialmente R$ 26 mil para a construção de uma estufa de 50m², a qual resultará em cinco lotes de produção ao ano, resultando em um faturamento de cerca de R$ 15 mil anualmente. “É um salário mensal na faixa de R$ 1.250,00, sendo que todo o trabalho acontece em um ambiente agradável”, destacou Leonel. Já para quem investir no cultivo de plantas aromáticas e medicinais, como salsinha, cebolinha, melissa, alcachofra e ora pro nobis, o investimento inicial é de R$ 25 mil para a construção de uma estufa de secagem. “Neste caso, a receita bruta chega a R$ 45 mil por hectare ao ano”, calculou.
Outro ponto importante e que resulta em uma melhora na produtividade é a utilização do esterco do cogumelo na qualificação do solo das demais plantas. “Este material depois que o cogumelo é colhido, algo em torno de 15 toneladas de matéria orgânica por estufa ao ano, não tem serventia para esta mesma atividade. No entanto, como é altamente nutritivo ao solo, utilizamos em outras produções, reduzindo custos e proporcionando um aumento da produtividade”, explicou Leonel.
Além da Emater, estão engajadas neste processo as Secretarias de Agricultura, Banco do Brasil e demais entidades públicas e privadas.

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