quinta-feira, 24
 de 
outubro
 de 
2024

Impeachment, de novo!

O Brasil vive a expectativa de um novo processo de impeachment. Infelizmente é fato negativo para uma democracia eleitoral tão jovem como a nossa. Desde que o direito do voto foi concedido a todos os cidadãos brasileiros, este é o segundo processo de afastamento de um presidente da república em curso. Uma demonstração real de que o eleitor brasileiro ainda está aprendendo e, pior, que o político não teve o mínimo interesse em aprender.
O impeachment é resultado da incorreção do político no seu mandato. Da falta a legalidade, da prática do erro, do abuso do poder. Como eleitores continuamos votando em maus políticos. E os políticos continuam pecando sem pudor, medo ou vergonha. Estamos assistindo uma economia em crise, uma inflação em alta e o desemprego a galope. Tudo isso significa retrocesso e desgraça para a nação, em especial para os menos favorecidos.
Pelo que acompanhamos no cenário nacional, o impeachment da presidente Dilma Rousseff é irreversível. O Partido dos Trabalhadores colhe o que plantou. Proporcionou avanços, promoveu conquistas sociais, mas depois errou a mão, perdeu o controle, deixou que os olhos crescessem além do que devia.
Há exceções na sigla, na região temos bons exemplos, como o prefeito Luizão, em Pinhais, e a prefeita Leila, na Lapa, pessoas da mais alta conduta e correção. Talvez esses sofram sem a menor culpa. Por isso, generalizar é errar também.
Sem ou com impeachment, não há saída fácil. O que esperar de Michel Temer e seu PMDB? O que esperar de Eduardo Cunha e seu PMDB? E se o TSE cassar a chapa Dilma e Temer, teremos novas eleições? Se sim, quais nomes temos como alternativas? Enfim, estamos num país com muitas dúvidas e poucas respostas. E o povo, que realmente faz o Brasil andar, fica distante porque precisa produzir para viver.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Telegram
WhatsApp
Email