sábado, 26
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outubro
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2024

Região tem registros de dengue

Equipes da saúde de Piên seguem realizando visitas para combater possíveis focos do mosquito. Foto: Arquivo/O RegionalA cada semana, o Paraná continua a registrar novos casos de dengue. Em boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na última terça-feira, onde os números totais se referem ao período epidemiológico iniciado em agosto de 2015, constam 24.393 casos confirmados da doença, 2.938 a mais do que na última semana. Já são 52 municípios em situação de epidemia, felizmente nenhum no suleste paranaense.
Porém, há notificações de dengue em sete cidades da região, sendo que em quatro delas – Fazenda Rio Grande, Lapa, Piên e Rio Negro – há confirmação de casos, sem óbito. No estado, 73% dos municípios apresentam casos confirmados. Na Lapa, o único confirmado é um caso autóctone; nos demais são todos importados, quando a pessoa é contaminada em outra cidade.
Apesar do caso lapeano ter sido registrado como originário no próprio município, a Secretaria Municipal de Saúde emitiu, logo após a confirmação, no mês passado, nota na qual cita que realizou inspeção na região do indivíduo que apresentou a doença e não foram encontrados focos do mosquito. Suspeita-se que ele a tenha contraído no vizinho município de Rio Negro.
Na Lapa, segundo o novo boletim, há 23 casos notificados, que aguardam resultados dos exames. Segundo a secretária municipal de Saúde, Lígia Cardieri, de todo paciente que apresenta os sintomas da doença é recolhida amostra para exame e feita a notificação do caso, que depois será confirmado ou descartado.
A região também apresenta um registro de outra doença causada pelo mosquito Aedes aegipty, a chikungunya. É em Tijucas do Sul, onde há um caso notificado, que não consta como confirmado.
A chegada do outono, quando a tendência é de que as temperaturas comecem a ficar mais amenas, não deve fazer com que as pessoas diminuam os cuidados quanto ao mosquito Aedes aegypti, que, além de dengue e chikungunya, transmite também o zika vírus. As temperaturas mais frias podem causar um certo relaxamento nas ações de combate, o que pode ser perigoso.
Lígia Cardieri enfatiza que há comprovações de que o mosquito já se adapta a climas mais frios. “Não podemos relaxar”, salienta, completando ainda que as temperaturas elevadas se prolongaram neste ano. A Secretaria de Estado da Saúde conta com a criatividade dos gestores de saúde para sensibilizar cada vez mais os cidadãos. “A população não pode esquecer de cuidar das suas casas e, mesmo com a queda das temperaturas, não deixar água parada para não dar chance ao mosquito se reproduzir”, ressalta a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira.

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