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fevereiro
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2025

Colégios ainda não têm estrutura para diminuir número de alunos por turma

Alguns diretores de colégios da região estão preocupados em relação a uma recente determinação estadual. Foram publicadas pela Secretaria de Estado da Educação resoluções que determinam o número máximo de alunos por turma nas escolas estaduais de todo o Paraná a partir de 2012, com implantação gradativa até 2014.
A iniciativa pretende diminuir a quantidade de estudantes por sala. Por outro lado, isto causa preocupação para muitos colégios em relação à estrutura física dos estabelecimentos, muitas vezes insuficiente para atender a determinação, já que isto poderá resultar em aumento da quantidade de turmas. Outra preocupação é se o número de professores também será suficiente.
Para a diretora eleita Keila Fagundes da Cruz, que no próximo ano assumirá o Colégio Estadual Rui Barbosa, de Agudos do Sul, a atual estrutura do estabelecimento não comportaria um aumento de quantidade de turmas, já que o espaço está bastante saturado, principalmente nos períodos matutino e vespertino. “Seria necessário também mais professores”, salienta Keila, comentando que, quanto a isso, deve haver novas contratações pelo estado para o ano que vem.
No Colégio Alfredo Greipel Junior, de Trigolândia, Piên, o diretor eleito, Helinton Charles Maahs, concorda que a diminuição de alunos por sala propicia uma melhora no ensino, mas também cita a limitação da estrutura física para atender a resolução. “Poderíamos tentar fazer remanejamentos”, enfatiza Helinton.
Em Mandirituba, no Colégio Estadual Joaquim de Oliveira Franco, em 2011 a média de alunos foi de mais de 40 por turma; foram utilizadas 17 salas e no próximo ano será uma a menos para dar lugar a um laboratório de informática. “É certo que quanto mais alunos em sala maior é a dificuldade de aprendizagem”, diz a agente educacional Everli Lang. Para o próximo ano não poderá ser cumprida a proposta. Estão se formando 130 alunos do 3º ano e entrando 225 na 5ª série. “Iríamos necessitar de mais 3 salas. Estamos a espera de um colégio novo”, pede. Outro problema no local é a área de educação física, feita no meio da escola em uma cobertura improvisada em frente às salas, o que atrapalha as outras aulas pelo barulho.
De acordo com a resolução, no ensino fundamental, o número de alunos por turma será de 25 a 30 para 5ª e 6ª séries e de 30 a 35 para 7ª e 8ª séries. Já no ensino médio, a quantidade de estudantes por sala deve ser de 35 a 40.
É certo que quanto mais alunos em sala de aula maior é a dificuldade de aprendizagem, disse a agente educacional do Colégio Joaquim de Oliveira franco, Everli Lang.
Em 2011 a média dos alunos por sala foi de:
5ª series = 35 alunos
6ª series = 45 para mais
7ª series = 40
8ª series = 44
Ensino médio em media 40 alunos
A noite o numero chegou ao limite máximo de 50 alunos, porem o numero de desistência e evasão escolar é bem maior.
Em 2011 foram utilizadas 17 salas de aulas, para o próximo ano serão 16 devido a necessidade de criar um laboratório de informática e uma sala terá que ser desocupada.
Para o próximo ano letivo não poderá ser comprida a proposta. Estão se formando 130 alunos do 3º ano e entrando 225 nas quintas series. “Iríamos necessitar de mais 3 salas de aulas. Estamos a espera de um colégio novo”
Outra falta de espaço no colegio que gera problema é a área de educação física, que é feita no meio da escola em uma cobertura improvisada frente as salas de aulas. “Este barulho atrapalha as outras aulas”, finalizou.

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