domingo, 8
 de 
junho
 de 
2025

Greve afeta colégios em toda a região

Alguns professores de Piên estiveram na redação de O Regional ontem/Foto:O RegionalUm ato público realizado na última quarta-feira, próximo ao Palácio Iguaçu, em Curitiba, deu início a uma greve geral dos educadores da rede estadual de ensino. A mobilização acontece em todo o estado. A região suleste também vem sendo afetada pela greve.
Na abertura do ato público, na capital, a presidenta da APP-Sindicato, professora Marlei Fernandes de Carvalho, destacou a presença dos mais de 1.000 educadores no acampamento. “É uma demonstração de confiança, de unidade da nossa categoria, do respeito que nós temos à nossa profissão. Porque todo mundo entende que a pauta é justa”, enfatizou ela.
No suleste paranaense, a greve afetou colégios por toda a região, seja total ou parcialmente. Em Piên, por exemplo, a direção do Colégio Estadual Frederico Guilherme Giese comunicou que cerca de 50% dos professores aderiram à mobilização, enquanto que os demais funcionários trabalham normalmente. Na quarta-feira ainda houve atividades normais, porém, ontem não houve aulas e a partir de hoje apenas algumas turmas serão chamadas a cada dia.
Já no Colégio Victor Bussmann, de Campo do Tenente, as aulas estão sendo realizadas normalmente. O estabelecimento informou que desta vez os professores não aderiram à greve.
No caso do Colégio Rui Barbosa, de Agudos do Sul, a direção informou que todos os professores aderiram à greve e que não houve aulas nem na quarta e nem na quinta-feira, as quais deverão ser repostas. No caso dos funcionários, não houve adesão. Os diretores aguardavam definições de uma reunião que ocorreu na tarde de ontem para definir como ficariam as aulas a partir de hoje.
A greve deve seguir por tempo indeterminado e, enquanto isso, o acampamento em frente ao Palácio Iguaçu continuará. Os educadores estão a todo momento aguardando posições do governo. Entre as reivindicações estão assuntos relacionados à hora atividade, piso salarial, reajustes, pagamento de avanços em atraso, concurso público e outros. O governo estadual vem fazendo análise financeira e legal de alguns itens da pauta e declara que fará o possível para atender demandas do magistério.

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