segunda-feira, 9
 de 
junho
 de 
2025

Passagem de ônibus mais cara na RMC

Usuários do transporte coletivo metropolitano já sentem no bolso o reajuste da tarifa/Foto:O RegionalO deslocamento entre as cidades da região pelas linhas metropolitanas de transporte coletivo ficou mais caro nesta semana, quando entraram em vigor os novos preços. Desde o último domingo, os valores estão, em média, 8,87% mais caros para os ônibus das linhas não integradas da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
O anúncio do aumento havia sido feito na última sexta-feira. Segundo a Agência Estadual de Notícias, como as tarifas das linhas são diferenciadas, a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) fez um estudo da planilha de custos das 14 empresas responsáveis pelas 78 linhas não integradas. O reajuste tarifário variou de 5,26% à 9,26%.
Neste estudo se considerou a distância percorrida, a quantidade de passageiros e o equilíbrio econômico-financeiro do conjunto de linhas por empresa. Além disso, houve neste ano reajuste da tarifa técnica da rede integrada em 8,41%. Com base no aumento dos insumos que a compõem é que são pagas as empresas operadoras. Na sua definição, a Comec adotou os mesmos critérios e índices de aumentos de insumos para o reajuste das linhas metropolitanas não integradas.
Na região suleste paranaense, passageiros de cinco cidades já sentem os reflexos do aumento do preço. São elas: Agudos do Sul, Contenda, Fazenda Rio Grande, Mandirituba e Quitandinha. Os valores nestas cidades variam de R$ 3,05, das linhas Areia Branca/Fazenda Rio Grande, Fazenda/Mandirituba e Fazenda/Areia Branca, à R$ 4,20, da linha Agudos do Sul.
Apenas para aqueles que as empresas custeiam o transporte até o emprego, o reajuste não será sentido no bolso. É o caso do sindicalista Jucimar Ferreira, de Areia Branca dos Assis. “Há mais de 30 anos pego o ônibus todos os dias para a capital. Para a minha sorte, a empresa paga as passagens, desconta apenas 8%. Por conta disso, para mim, não chega a ser tão grande a diferença, mas para quem não recebe ajuda estes aumentos prejudicam o orçamento no final do mês”, salientou.
Jucimar disse que a tarifa da linha que utiliza foi acrescida em R$ 0,30, saltando de R$ 3,60 para R$ 3,90. Segundo ele, a tarifa é cara e não oferece conforto para nenhum passageiro. Há casos, inclusive, de excesso de passageiros, onde na balança o ônibus passa duas vezes devido ao peso com a superlotação.

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