A população da região que se desloca para Curitiba pela BR 116 espera com ansiedade a liberação total do trecho entre Fazenda Rio Grande e a capital paranaense. A Autopista Planalto Sul, concessionária responsável pela rodovia, anunciou que os trechos que estavam bloqueados podem ser liberados amanhã ou no prazo máximo de 90 dias.
Segundo a concessionária, a duplicação está parcial em dois cruzamentos existentes, um na rua Ângelo Burbelo, no bairro Tatuquara, e outro na rua Jorge Tortato, no Campo do Santana, onde está prevista a construção de duas trincheiras, uma pelo governo do estado e outra pela prefeitura de Curitiba. Além de impedir a liberação das demais pistas, os dois locais são tidos como principais pontos de acidentes do percurso.
Para poder liberar o tráfego em todo o trecho duplicado, a Autopista terá que bloquear os dois cruzamentos. Assim, quem cruza a rodovia nestes pontos, dependendo do sentido, terá que trafegar cerca de 3,5 quilômetros para fazer retorno. Os retornos estão localizados no bairro Pinheirinho, na capital, e em Fazenda Rio Grande.
No início desta semana, houve uma reunião na sede da Autopista, em Rio Negro, onde o deputado estadual Toninho Wandscheer se reuniu com representantes da concessionária. Eles discutiram sobre a duplicação e os acessos. “Sabemos que a medida tem causado alívio para alguns motoristas e preocupação para outros, como os moradores do Campo do Santana, Tatuquara e do Umbará, que terão que fazer longos deslocamentos para ter acesso à rodovia”, contou o parlamentar.
Ontem, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, enviou documento a Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT solicitando contribuição no tema. Houve ainda uma reunião com representantes da prefeitura, da concessionária Autopista Planalto Sul e moradores da região. A proposta, é que pelo menos um dos cruzamentos seja mantido até que exista uma nova alternativa.
Trincheiras – A solução nos dois cruzamentos é a construção de trincheiras. Na época do convênio, foi retirada a responsabilidade da empresa concessionária e repassada ao governo do estado e à prefeitura. Porém, o governo e a prefeitura não possuem recurso para executar as obras em curto espaço de tempo e informam que terão que buscar parcerias e apoio do governo federal para construir as trincheiras.